terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Sinto falta...


Sinto falta…
Da tua presença ausente
Das tuas viagens alucinantes
Aos mundos exóticos e apaixonantes
Perdidos nos confins da imaginação
Onde caças e conquistas actos heróicos
Com genuinidade e segurança.
Defines guerras internas como meras soluções
Anfitriãns do presente cúmplice
Onde encantas em tom de chuveiro
Canções recordadas no tempo
Passado e vivido conjuntamente
Marcantes através do conhecimento
Primário e emotivo
Da frutífera sensação de descoberta
Onde a lembrança assenta nos cheiros
Nas palavras consumidas com fugaz
Nos gestos apadrinhados mutuamente
Nos sabores procurados com ânsia
Do aproveitar de cada pedaço...
Cada dia...
Minuto... Segundo
Com o atordoar dos foliões repentinos
De exaltação ampla e profunda
Onde me deixas à margem do rio fluvial
E percorres a nado cada fluxo
Do teu transparente arco-iris.

Sinto falta...
Das gargalhadas sem pudor
Transformadas em autênticos esboços
De paisagens conquistadas vitoriosamente
Através dos planaltos percorridos vigorosamente
Em que me sento do teu lado sem nada esperar
Apenas te ouvir para imaginar
.