terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Bom Natal

Um óptimo e excelente Natal para Todos!!!

----------------------------------------------------------------------------------------

Então é natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.

Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.

Então bom natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

A Minha Pequena Estrela

Acordo para o mundo me abraçar

Mantenho a cabeça erguida
Idealizo o momento sob observação
Naquela que será a nossa visão
Habitada no nosso pequeno mundo
Agora completo e com uma missão

Procuro o meu momento
Entre aqueles que existem
Querendo ser verdadeiro
Unico e apaixonado
Eternamente enamorado
Nos seus corações
Agora e sempre pelas recordações

Estranho sentimento de pertença
Saboreado a cada minuto da tua presença
Traduzido pelos olhares anunciados
Resgatados do fundo do nosso ser
Estrela tu és
Local de união e encontro
Agora que acordaste para o nosso conforto

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

1º Trabalho como Freelancer

Olhei sem procurar o que queria encontrar
Sentindo a sua presença com tamanha clareza

Mistério o que sinto pelo novo e diferente
Entre cores e formas na minha imaginação
Unida de olhares e sorrisos cativantes
Sempre com ansiedade por aquela expressão

Paro e observo a perceito
A cara e o cheiro que conheço
Para a gracinha fazer e não entender
A emoção das gargalhadas apaixonadas
Sob a alçada das situações enamoradas

Bato chorosamente o pé
Acordo para ao colo ficar
Buscando o calor sentido
A respiração do teu corpo
Deitado sobre o teu olhar
Orgânico e mágico
Será sempre uma razão para lutar

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Palavras

As tuas palavras entoam
Cantigos sábios e soberanos
De presença intemporal
De magistude incontrolável
Não pelo tempo
Nem pelo saber
Mas pelo sentimento
De pertença
De igualdade
De controlo

Tu...
A fogueira da minha vida
A minha tábua de salvação
A minha fé e religião

Tu...
Que possuis a energia
Que me controla
E me apazigua

Tu...
A minha felicidade
A minha realização
Presente e futuro

Tu...
Que me compreendes como ninguém
Que me conheces até à exaustão
Que me amas incondicionalmente

Tu...
A minha vida
O meu poder evangélico
Cristalino e puro

Tu...
Que me olhas com prazer
Que me observas artisticamente
Com um fôlego primaveril

Tu...
A quem me confesso
A quem me abraço
Como se o mundo não existisse

Tu...
Quem eu amo
De forma incomparável
E sem porquês!

Tu...
A minha energia
A minha luta interminável
O meu exemplar sem igualdade

Tu...
Que me amas
Seja eu quem for
Com todos os defeitos

Tu...
Que aturas as minhas alucinações
As minhas manias
Os meus devaneios

Tu...
A quem eu magou eternamente
Em actos, gestos ou palavras
Mas que te ama de forma acelapada

Tu...
Que possuis o meu ideal
O meu historial
Sem reservas ou considerações

Tu...
A quem eu recorro diariamente
E nem sempre da melhor forma
Que deves ser recebida

Tu...
Que possuis em mim
Um estado natural
De prazer singular

Tu...
Que me completas mesmo sem saber
A quem eu anseio todas as noites encontrar
Apenas por um olhar

Tu...
Que me enlouqueces sem razão
Que me apaixonas a cada minuto
Sem esperar compensação

Tu...
A quem apunhá-lo sem motivo
Quando menos quero e preciso
Quando menos esperas e aceitas

Tu...
A quem eu me dedico
Mesmo sem saberes
A cada segundo da minha existência


P.S - Homenagem a Mummy

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Oásis

Mãe
Não digas que não
Ambas sabemos
Que é pura frustação

Pelo hoje, ontem, amanhã
Que veio, aconteceu, ficou
Suspenso naquele momento
Em que o deserto fracassou

Oásis existem
Basta apenas acreditar
Naquela gota que insiste
Em não te largar

A visão é apenas para alguns
A ambição coleccionada
A sede saciada
E a miragem substituida

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Inconsistências

Olho para o relógio
O tempo teima em não passar
Os ponteiros não se movem
A loucura está no ar

A porta bate
O som não se ouve
Apenas as tuas costas
Estão tão longe

Bebo mais um trago
Outrora fonte da felicidade
Hoje seca
Sem piedade

Sento-me sobre a relva
Fria e molhada
Onde a existência
Nunca foi explorada

Hoje, Tu e Eu
Juntos de mão dada
Como se nada fosse
Até á madrugada

A Dança

Deitada sobre o mar
No acompanhamento das ondas
O céu torna-se esguio
Parado e vazio
O encantamento começa
Ao sabor das nuvens enamoradas
Que depressa começam
A dançar em formas desajeitadas
Criando a expressão
Do viver sem razão
Apenas do amor sem fronteiras
Onde existes tu
Eu... e a barreira
Do viver consumido
Do amor repartido
Das guerras travadas
Tantas vezes ganhas
Pela simples questão
De não te perder em vão
Ao sabor da maré
Sigo a dança sem tambores
Dos arrufos perdedores
Que um dia foram vencedores
Da linha contínua
Que fomenta a luta de viver
Hoje, amanhã e sempre
Na fogueira artroz
Sem perigo eminente
Do futuro recorrente

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Signo: Carangueijo


"Os que nasceram sob este signo são influenciados pelos caracteres mais complexos do Zodíaco. São muito sensiveis, inquietos e sempre dominados pelo horror ao sofrimento. De actividade mental intensa, falta-lhes a combatividade no campo físico. Gostam de conforto e de ambientes requintados. Têm gosto pelas viagens, embora apreciem também o sossego do lar ao aconchego da família. Sabem escolher os amigos que, por isso mesmo, são poucos. No amor, o sentimento comanda todos os seus actos. Sentem uma imperiosa necessidade de amar, exigindo da outra parte correspondência total, o que os torna muitas vezes ciumentos."

Opinião de um homem sobre o corpo feminino

Sem dúvida um texto forte e com carácter. Sem dúvida que nós (mulheres) somos auto-destruidoras e auto criticas. Sem dúvida uma lufada de ar fresco para o pensamento:
"Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas... . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras. A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor. As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão. É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde. Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. Porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda. As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo. Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza. Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!A beleza é tudo isto."
Paulo Coelho

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A falésia da saudade

A falésia da saudade
Todos os dias me sentia
Todos os dias eu a procurava
No alto da sua silhueta
Eu me sentava
Abrindo o meu campo de visão
Para a sua imensa vastidão
Todos os dias eu ria
Chorava
Conversava
Imaginva
Desejava não ter de a procurar
Não tão cedo nem tão tarde
Não tão perto nem tão longe
Segurava dentro de mim
A ansiedade
O desejo
O poder
Que tinha para a chamar
Para perto de mim
E para mim
Egoismo puro, é verdade
Mas era ela o meu escape
Onde podia livremente
Ser quem sou e como sou
Adorava observar o seu vazio
A sua cor exuberante
Cintilante que nem uma estrela
Onde me perdia
Na construção do seu belo pema
Sobre Romeu e Julieta
Amor verdadeiro
Quem o procura?
Eu e ela
A falésia da saudade
Agora a mim me procura
Não é solidão
Nem felicidade
È egoismo na realidade

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A auto-estrada

Na auto-estrada da emoção
As curvas perigosas
Que nos ensinam a lição
São como sinais sem perdão
Que nos enlouquecem
E nos roubam a visão
Tomando-nos como loucos
Refugiados na bebida
No consumo da adrenalina
Tal como bons vivans
Na ânsia de encontrar
O sinal aonde virar

A vida...tal como
Uma estrada em construção
Nem sempre é direita
Com muitos buracos
Devido à confusão
Causada pela ingestão
De drogas desgastantes
Completamente alucinantes
Tornando o caminho monstruoso
Complicando a corrida
Entre a cabeça
E o coração

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Destino

Penso sem querer pensar
No quanto estive a dar
A acreditar no verdadeiro
Deitada no travesseiro

De pés descalços à beira mar
Vagueio sozinha sem noção
Ao encontro da noite luar
Perdida nos contos do coração

Acredito nas palavras
Nos actos repentinos
Na determinação
Que o destino exige

Brindo às memórias
Ao passado longínquo
Ás soluções ilusórias
Ao encontro com o perdido

Acredito nas palavras
Nos actos repentinos
Na determinação
Que o destino existe

Gosto da linha ténue que nos separa
Das falésias sem ouvintes
Da verdade com que me assistes

Para os interessados!

Hoje enquanto vinha em viagem de casa para o trabalho recordei um seminário que tive na pós-graduação com a Jason Associates em que o tema era o CV. Em principio todos nós sabemos elaborar o nosso CV. Nada mais simples do que colocar todo o nosso percurso profissional e académico certo? Pois bem...agora imaginem que num futuro próximo os CV serão mais ou menos parecidos com as cartas do Pokemon. Cartas pokemon?? Mas este mundo anda louco?? What the hell?? Se estão tão indignados como eu, posso-vos dizer que as cartas pokemon não são mais do que meros CV pessoais de bonecos lutadores, onde estão inscritas todas as características dos mesmos. Ok...agora entendo...será um documento onde consta a nossa personalidade, características, defeitos, atitudes, motivações, ideais. Tudo o que nos caracteriza enquanto individuos, o que nos diferencia perante a sociedade e qual a nossa mais-valia para a rede empresarial. Até aqui tudo bem! Não seremos considerados como mais um, catalogados por notas académicas ou experiência profissional ou idade ou estado civil ou agregado familiar ou sexo...mas sim como alguém que possui uma mais-valia para o mercado de negócios gerando assim valor acrescentado para a empresa. Ao tentar ir ao fundo da questão, passei à acção e comecei a imaginar como seria o meu CV.
Boneco: ??
Detalhes: orgulhosa, lutadora, decidida, simpática, sorridente, trabalhadora, emocional, frágil a nível individual e pessoal, forte para o exterior e para terceiros, transparente, verdadeira, impaciente, adoro a adrenalina da loucura, apaixonada pela vida e pelo que me rodeia, ambiciosa q.b, responsável e irresponsável, uma pequena criança crescida, motivadora, versátil, ouvinte, gosto de trabalhar em equipa, odeio palhaços e solidão, adoro boas companhias e rir às gargalhadas, ser livre, amo ver o pôr-de-sol junto ao mar, anseio pela lua cheia e a sua imagem...
Agora necessito da vossa ajuda: poderiam dizer o que acham, incrementar mais detalhes e dar sugestões para conseguir saber que boneco seria?
Amigas: proxima vez que estivermos juntas podiamos fazer este jogo que acham?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Não quero mais

Não
Eu não quero mais
Chorar até mais não
Sentir saudades
Ter-te em pensamento
Sentir-te no coração

Não
Eu não quero mais
Saber que existes
Viver na ilusão
Pensar em nós
Naquele verão

Não
Eu não quero mais
Que sorrias
Que me olhes
Que me contes
A tua visão

Não
Eu não quero mais
Sentir ciumes
Ouvir a melodia
Do vulto negro
Que se apodera sem razão

Não
Eu não quero mais
Porque tinhas de voltar
Procurar-me de novo
Voltar ao passado
Esgotar-me de cansaço

Não
Eu não quero mais
Sentir-te do meu lado
Amar-te
Querer-te
Até à exaustão

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Hoje!

Hoje sinto uma explosão enorme de felicidade por saber que a pessoa que mais amei (para além da minha mãe claro! em que esse amor será para sempre eterno) num passado recente, encontrou outra pessoa! Ou pelo menos têm outra pessoa do seu lado para se apoiar, chorar, rir, sonhar e partilhar o dia-a-dia. Não vou esconder o facto do meu estômago ter ficado estranho e uma picada valente me ter estremecido o corpo e que durante breves segundos os meus olhos ficaram encharcados levando mesmo a que uma gota transborda-se e percorre-se o meu rosto! Senti-me nostálgica, pequena e grande ao mesmo tempo, não por estar triste mas por saber que apesar de todo o sofrimento aquilo que me lembro são das coisas boas e dos momentos felizes e alegres ao lado daquela pessoa que sabia ser o meu princípe encantado! Construí ruas, arquitectei casas, plantei árvores, colhi frutos e fui feliz! Isso é muito importante certo? Consegui mudar mentalidades e colocar 2 meninas (as minhas gatinhas) dentro do nosso espaço a qual nos apegámos e fazem dele neste momento fantoche.
Sim............fui e sou feliz!!
Obrigado por me agradeceres foi muito importante para mim o facto de saberes quem sou e que apesar dos maus momentos também foste feliz!!
"passei momentos contigo maravilhosos e fui muito feliz, conseguiste dar uma nova lufada de ar fresco e senti que também podia ser feliz apesar de sempre ter tido uma vida de dissabores e de coisas tristes, por isso te agradeço."
"por muito que estejamos separados nunca te esquecerei, mais uma vez obrigada por me teres feito sentir a pessoa mais feliz deste mundo"
"consegues fazer feliz qualquer homem mas tens de ter cuidado com algumas atitudes para n vires a estragar tudo"
Obrigado eu por me teres feito ver o que era amar de verdade!!
*************************************************************************************************
Para sempre tua

A Dupla

Uma descolagem abrupta
Com um bilhete sem regresso
Um amor sem fim
Que nem aos céus confesso

Abro as assas
Levanto o trem de aterragem
Vôo
Ao encontro do teu regresso

Num momento esperado
A chegada triunfal
Um castigo cruel
Uma traição imprópria
Um coração blindado
Uma aterragem forçada
Numa paisagem distante
Jamais imaginada (conscientemente)
Ou esquecida
Pelas razões mais óbvias

A vontade de uma subida ancestral
Transcende as razões mais óbvias
Escolhem motivos maiores
Com as suas próprias visões


P.S - Numa noite, após um jantar e dois dedos de conversa, uma caneta e o papel convidaram dois amigos a escrever (Eu e Tiago Silveirinha)

terça-feira, 22 de julho de 2008

A chuva

Lá fora a chuva caí
Limpa todos os pontos sujos
Das ruelas da cidade
Visto um casaco
Saío porta fora
Caminho sobre as lágrimas do dia
Deixo que elas me limpem também
Que lavem toda a sujidade
Que albergo
Que sinto
Na imensidão do desconhecido

Correm gotas pesadas
Carregadas de solidão constante
Àgua purificada e salgada
Pequenas saliências que deslizam
Sobre a face triunfante
Enfraquecendo na passagem
Cada poro vagabundo
Em busca da liberdade
Na ilusão de encontrar a felicidade
A determinação e a vontade
De crescer para aprender a viver

Chapinho como criança
Na poça de lama
Junto ao jardim de infância
Na esquina do cruzamento da esperança
Onde te encontro a passear o sorriso
Como se o prémio fosse
Aquele que ganhaste
Quando me empurraste
Na cadeira de baloiço
Destinada a perdurar
Na noite de luar

Procuro-te sem perguntar
Nem pensar, nem opinar
Se o amor é o conjunto
Que se compra na loja do fundo
Enraizada nos confins do baú
Onde me pertences e me encontras
Sem precisar de lutar
Onde me escondo de ti
Para aliviar e apaziguar
A chuva que caí
Oh belo poema para amar

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Imagem do luar

Se pintor eu fosse
Representaria a imagem vidrada
Captada pelos teus olhos
Junto ao luar da madrugada

O brilho de um momento
Mágico e vibrante
Que te levou a suspirar
Por mais um instante

Além horizonte
Névoa deslumbrante
Ficaste seduzida
Pelo seu luar gritante

Lua cheia, lua brilhante
Deixaste a viajante
Rendida com encanto
Ao teu clarão ofegante

Sobre as casas, sobre o mar
A tua forma redonda
Aconchega os recantos
Do fugor retido no seu olhar

Se pintor eu fosse
Mil pinceladas precisaria
Para representar
A imagem do seu luar

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Numa mesa de café

Numa esplanada à beira-mar
Duas chàvenas brancas fumegantes
Distraem dois jovens
Que estonteantemente conversam
Numa mesa de café
Na esplanada à beira-mar

Ela olha para ele
Sorri
Sem razão ou intenção
Apenas a celebração
Da grandeza que é ter vida
E viver
Possuir sentimentos
Ser emocional
Ser quem é
Sente uma forte batida
Desvia o olhar por segundos
O vazio instala-se
Como por segundos
E como por magia
Nada será como antes
Os promenores alteram
As personagens substuídas
Palavras consumidas
Ecoam em câmara lenta
E formam uma rede interactiva
De balões suspensos
Literalmente enjaulados

Numa esplanada à beira-mar
Dois copos gelidamente refrescantes
Distraem dois jovens
Que estonteantemente conversam
Numa mesa de café
Na esplanada à beira-mar

Ele olha para ela
Sorri
Sem razão ou intenção
Apenas a celebração
Da partilha daquele momento
Junto dela
Sabendo que não faz ideia
Do que ele pensa
De quem é
Os seus olhos brilham
Ele sabe que ela reparou
Apenas sorriu
Como que de um sinal se trate
Igual ao de um jogo de cartas
Em que o está em cima da mesa
É do conhecimento de ambos
E no fim o consumido
É de consentimento mútuo
Onde a mesa de café
Serve de bandeja
Para o entoar de suspiros
De dois corpos molhados

Numa esplanada à beira-mar
Dois beijos foram roubados
Ao sabor do mar salgado
Que serviu de cenário
Numa mesa de café
Na esplanada à beira-mar

Rosto do passado

Nasce mais um dia
Que me cumprimenta
No primeiro abrir de olhos
Cheio de cores brilhantes
Que me aquece a face
No primeiro arfar
Do momento constante

O sol radiante acompanha-me
Ao longo das cruzilhadas temporais
E das reviravoltas travadas
Nos confrontos assinalados
Do quotidiano precário
Devorado mágicamente
Como um livro de crianças

Olho para o rosto do passado
Para a imagem fotografada
Pintada de fresco naquele momento
De luar sob a luz estrelar
Em que a sombra pairava
Como se a alma transcende-se o seu lugar
Sem um suspiro soltar


Nasce mais uma noite
Sorrindo voluntariamente
Com todas as suas tropas luminosas
Fazendo brilhar o vigor secular
Das viagens territoriais
Perdidas nos recantos
Dos seus dois olhos

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Olho para ti

Uma sombra acompanha-me
Levanto a cabeça
Os teus olhos ressalvam
O negro sentido misterioso
Do sorriso vincado
Com a verdade momentânea

Olho para ti
Mas não te vejo
Não sei quem és
Tudo porque...
Não me vejo a mim

Uma lembrança repentina
Recordo o nosso passado
O cheiro a canela
Do incenso queimado
O odor dos corpos unidos
No banho aromatizado

Olho para ti
Mas não te vejo
Não sei quem és
Tudo porque...
Não me vejo a mim

Uma memória desgastada
A dor pesada da mágoa
Da tristeza de outrora
Plantada nos confins
Do baú da saudade
Do nosso castelo

Olho para ti
Mas não te vejo
Não sei quem és
Tudo porque...
Não me vejo a mim

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A Esquina

Dobro a esquina daquela rua
Tão conhecida e familiar
Que me cumprimenta
Com um bom dia caloroso
E um sorriso estridente
A cada passagem
A cada movimento voluptuoso
Sem nada fazer ocultar.

O seu vento rodopia lentamente
Acompanhando meus passos
Energéticos e pesados
Que transpassam o ponto central
Daquela sua calçada de pedra
Forrada em tons cinzentos
Desgastada pelo tempo e pesar
Daqueles que a pisam sem um único olhar.

A dobra esguia e aguçada da parede
Transborda cores luminosas e abafadas
Formando sombras relutantes negras
Pequenas sillhuetas sem nexo
Perfeitamente impacientes na conquista
De mais um espaço, de mais um corpo
No dia daquela esquina veloz e transparente
Albarroada por tanta gente.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Chamamento!

Chamas-me de mansinho
Para na tua cama me deitar
Enroscada no teu colo
Quente e familiar
Que me abriga e me segura
Quando mais preciso
Perto do teu olhar

Chamas-me de mansinho
Para nos teus braços me aconchegar
As tuas mãos entrelaçam no meu cabelo
Pequenas doçuras de eternas ternuras
Que me acalmam e me preenchem a alma
Com o silêncio abrasador
Do som do teu respirar

Chamas-me de mansinho
Para ao ouvido me falares
Das estrofes construídas ao luar
Ao sabor das ondas do teu viver
Onde me encontras e me salvas
Da escuridão momentânea
Seguindo as pegadas da tua visão

O vento sopra!

O vento sopra em rebuliço
Assobiando a cada passagem
Anunciando a sua chegada
Num festim encorajador
Como se em cada canto
Uma voz ficasse plantada
Livre para encantar
Para ser ouvida
Por cada passageiro
No seu recanto

As flores do jardim rodopiam
Bem a jeito enlouquecido
Enraivecido pelas várias frentes
Atraiçoado pelas vertentes
Do sopro temporal
Lançando o caos
A consequência da força
Na revolta para a luta
Da sobrevivência
No seu pedaço de terra

O céu negro acinzentado aproxima-se
Cumprimentando o sol radiante
Ofuscando os loucos
Dos olhares partilhados
Da encosta contemplada
A imagem perdida no horizonte
De sombras pintadas
Precisando do feixe luminoso
Do vento que sopra
No quadro de cores de pastel

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Borboleta

Uma verdinha alface
Borboleta de uma face
Em que flôr poisas tu?

Por que ventos és soprada
Ou por que vontade és arrastada
Em que flôr poisas tu?

Na frescura da manhã
Já o sol ficou teu fã,
E uma janela se abriu,

No parapeito já não estava
Ainda o dia começava,
Para onde ela fugiu?

Bate as asas borboleta,
Cá te espero no meu quintal,

Tenho cores claras e escuras,
Mas não tenho as tuas ternuras,
Em que flôr poisas tu afinal?


P.S - Poema feito para mim pelo Ruben (outro poeta)!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O sonho de sonhar

Abro de rompante a porta do quarto
Dois passos sem nexo
O meu corpo caí em cima da cama
Como uma pedra jogada
Brutalmente contra o chão
Olho para o relógio
Os ponteiros sorriem
Apresentam chamas imaginadas
Que ao promenor comovem
Olho em volta
O branco transparece a alma
Percorrendo sem lugar oportuno
Aquele pormenor íntimo
De encontro com o vivido
Sento-me no fundo da cama
Sorrio sem razão aparente
Mergulhando na escuridão
Do verdadeiro e não do crescente
Deito-me de novo
Fecho os olhos cerradamente
Para esquecer ou acordar
Apenas contemplar
A ilusão do que é ter
Poder ou querer
Compartilhar
O sonho de sonhar

terça-feira, 13 de maio de 2008

Verde Puro

Os teus olhos atraiçoam-te
Desmentem cada palavra
Cada sílaba que libertas vocalmente
Que jogas fora como se não soubesses
Que nada do que despejas é verdade
Talvez não seja...
Não porque não o saiba
Mas porque tu não o sabes
Porque pegas em cada pedra
E escreves o teu parecer
Constróis cada degrau
Da escadaria da tua vida
Com o apoio dos abaixo
Na alçada do já conquistado
Das lutas anteriores
Daquilo que foi, é e será
O verde puro

O vermelho dentro do verde
Transparece as lágrimas internas
Derramadas a cada estratégia
Delineada na escuridão momentânea
Onde ideias
Imagens
Momentos
Te assombram cruelmente
Não te deixando sorrir livremente
Não porque não o queiras
Mas porque não consegues
O sentimento subjacente é poderoso
Com maior intensidade de loucura
E não te permites ser feliz
Totalmente não
Apenas brevemente
Onde a verdade é apenas instântanea

No nosso mundo das bonecas
Ès uma ilha em constante erupção
Verdadeira e pura tal como o verde
Contens a força
A magnitude
A soberania
A magia
O encanto de cada paisagem
De cada recanto selvagem
Que possues
Mas não vês
Não porque não queres
Apenas porque não te deixas
Esplanar em todo o teu brilho
O glamour refugiado
Tudo porque pensas demais
Te privas das coisas

As 3 badaladas!

As horas tocam no relógio de parede
1 badalada
O ruído sonoro é insurdecedor
2 badaladas
O som que provém do fundo
Longinquamente perto do meu ouvido
3 badaladas
Relembra tempos passados cruzados

Olho-vos
Visualizo uma imagem futuramente artística

Para contemplação corrente
De reflexão intemporal
Em que as horas passam
Os dias correm
Os anos...
Pequenos frutos tangíveis
Conquistados na batalha do tempo
Por entre guerrilhas internas compartilhadas
À mesa
No sofá
No carro
Debitamos jogos de palavras
Com sentido
Com entusiasmo
Com força na forma de construção
Ouvimo-nos
Ontem
Agora
Sempre

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Me, Myself and I!

Fecho a porta subtilmente
Arranco abruptamente sem destino
Apenas uma imagem percorro
Recupero da penumbra consciente
Aquela imagem tirada sem pestanejar
Fotografada naquele instante peculiar
Com ênfase monumental permanente
Imortalizando cada pormenor
Insconscientemente sentido
Insconsientemente percepcionado
Naquele momento
Naquele instante
Naquela sensação
Vislumbrada
Sem pressa
Sem tréguas
Sem réstea
De exuberância

Entro de rompance na rotunda
Na mesma rotunda de sempre
No alcatrão desgastado pela vivência
Destinado a possuir buracos eternamente
Confiante, rodopio vezes sem fim
Ao encontro da melhor saída
Daquele arrepio repentino
Do frio gelado e instantâneo
Que me imobiliza sem precedência
Sem qualquer sentido figurativo
E me povoa com a sua astúcia
Com conhecimento de causa
Para a consequente e eminente queda
Minha
Tua
De existir um acidente em cadeia
Onde a vida se cruza sem motivo aparente
E o destino prazeiroso sorri

Olho para o relógio do tempo
Aquele pedaço infernal de cor vermelha
Concentrado no enchimento da ampulheta
Reunindo e comandando os actos mais puros
Vendando corporalmente cada grão
Cada movimento profanado
O último grão de areia caí
Gradualmente
Lentamente
Ao encontro daqueles que o querem
Perdurando para aqueles que o vêem
Que entendem que aqueles segundos
Ganhos ou perdidos serão lembrados
Agora
Amanhã
Sozinhos
Acompanhados
Sempre ao encontro: Me, myself and I

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Um...

Um banho aprumado
Um olhar de espelho
Um cheiro tropical
Uma lingerie preta
Uma atitude sedutora
Uma gota perfumada
Uma única borboleta

Um arranque de motor
Uma nota musical
Um timbre resgatado
Um último retoque
Um desvio de olhar
Uma sensação de aperto
Um clima no ar

Uma viagem alucinante
Uma sensação encalorada
Um toque exploratório
Um desejo selvagem
Um arrepio incontrolado
Um suspiro escondido
Um sonho acordado

Uma imagem criada
Uma sombra colorida
Um momento intangível
Uma viagem vertiginosa
Um brilhante olhar
Um intemporal mistério
Num beijo estrelar

terça-feira, 6 de maio de 2008

Se o mar falasse...

Se o mar falasse
Um contador de histórias seria
Sentado à lareira
Deixando os seus ouvintes
Fantasiando
Imaginando
A cada palavra
A cada momento
A cada pensamento
As conquistas
As derrotas
As lágrimas
Os sorrisos
Daqueles que nele procuram
Uma resposta
Um desafio
Um alívo
Para a dor
Angústia
Paz
Alegria

Se o mar falasse
Milhões de história contaria
Entre ondas e turbilhões
A areia apoiaria
A loucura se instalava
Com os caranguejos
E os peixes
Em folia

Se o mar falasse
A minha hitória contaria
Todos os momentos
De alegria
Paixão
Amor
Dor
Angústia
Mágoa


Se o mar falasse
Diria que nele procuro
Momentos de reflexão
Isolamento
Que nele encontro
A resposta
Que necessito
Ou apenas
Anseio por ouvir

O mar...
Somos nós!

Vôo

Vôo bem alto,
Vôo bem longe,
Transito entre pensamentos,
Vagueio nas memórias,
Resgato momentos

De entre segundos
Que passei contigo.

Tudo parece um sonho
Fantasiado e imaginado,

Vezes sem conta.
Será retirado de um filme?
Sentimental e romântico?
Aconteceu de verdade?


Teus beijos doces...
Eternos apaixonados
Teu corpo no meu...
Como um só,
Um só desejo
Uma só alma
Tuas mãos tocando-me...
Tal como cetim
Sedoso e profundo
Massajando-me profundamente

Renasci...
Reencontrei-me de novo
Junto a ti!

Não hesito
Deixo-me guiar...
Por quem?
Não o vejo...
Sinto apenas.
Um toque mágico...
Profundo e apaixonado!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Sentada a teu lado

Sentada a teu lado
Os meus olhos percorrem
Cada canto…
Momento…
Milímetro do teu ser
À procura de um sinal
Daquele som de partida
Daquele ponto de chegada

Os meus olhos pedem
A minha boca exclama
Para te sentir
Para te tocar
Apenas…
Para te ter
Nos meus braços
No meu corpo
Deitada
Sem pressa
Enrolada
Em ti...

Sentada a teu lado
Sinto o teu calor
O exalar do ar quente
Que carregas
Que transpiras
Em todos os movimentos
A cada palavra
A cada respiração

As minhas mãos percorrem-te
O meu corpo acompanha
A minha mente viaja
Ao som da música
No balanço de cada nota
De cada ponto suspenso
No tempo
No espaço
Consumindo cada estrofe
Cada gesto
De tal ambíguidade
Que me enlouquece

Sentada a teu lado
O teu olhar percorre-me
Instalando-se sem pedir
Sem noção
Ou compreensão
À procura de autorização
Para o lançamento
Para a explosão

Os meus passos descompensados
Quebram sem noção
No momento primordial
No encontro secreto
Ao sabor da tua boca
Do gosto dos teus lábios
Do fugor exaltado
Da respiração acelarada
Que escapa
Que se sente
A cada movimento
Teu...

Obrigado Mãe!

Minha vida, meu porto, minha segurança
Agora, amanhã, sempre
Eu te amarei

Obrigado MAE, por seres quem és e representares tudo na minha vida!
Um obrigado por estes 23 anos como amiga e mãe.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Magy

Aqui fica os meus sinceros parabéns à mais nova proprietária da "minha" casa de fds na linha!!


Muitos jantares, conversas...............é o que espero ter!!


BJKS Fofas e grandes!


Parabéns Miga..................sempre conseguiste!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Oh mar...

Oh mar…
Porque não me levas
Ao sabor das tuas ondas
Enrolando na areia
Apagando a cada passagem
A pegada traçada
Daqueles que a percorreram
Ficando tudo mas fácil
Tornando cada momento
Fluído
Apenas sendo uma lembrança
Sem dor
Sem mágoa
Sem tristeza

Oh mar...
Porque me trazes as lágrimas
Da alegria
Da tristeza
De sabor salgado
Com o trago a saudade
E lembrança
Sentindo-me impotente
Nos flashbacks
Nos feedbacks
Daqueles que tive
Vivi
Abusei
Consumi

Oh mar...
Porque me alcalmas
Com a tua sonoridade
Com a tua paciência
Com a tua soberania
Nas minhas perguntas
Reais e imaginárias
Sem resposta
È verdade
No final
De contas
Tu apenas cantas
Sonhas
Enlouqueces

Oh mar...
Porque me ajudas
Estando tão perto
E tão longe
Vagueando na penumbra
Do consciente
Inconsciente
Buscando tranquilidade
Física
Emocional
A transmissão é sentida
Procurada
Lúcida
Intemporal

Oh mar...
Tu que me acompanhas
A cada passo
A cada movimento
Te transformas
Revoltas-te
Com os pensamentos
Sentimentos
Daqueles que passam por mim
Por ti
Deixando uma pegada
Sem saberem
Sem noção
No meu coração

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Porquê?

JOÃO = "Hoje olho para trás e penso naquilo que não fizemos, sempre tentei estabelizar a vida e acabamos por não fazer montes de coisas que tinha em mente. Sinto saudades dos nossos momentos, sinto saudades da tua companhia, sinto saudades da minha menina, sinto saudade dos teus olhos grandes, sinto saudades do teu sorriso, sinto saudade dos nossos passeios, sinto saudades de te ter do meu lado. De que vale o dinheiro, o emprego, a boa aparência, a nossa vida se não pudemos ter a pessoa que tanto amamos, tudo perde o significado. Às vezes só me apetece agarrar no carro por acelarador a fundo e ver onde isso me leva, se me levar para outro mundo tanto melhor, longe do sofrimento que me destroça, que me devora e que me deixa fora de mim sem ter a menor alegria de viver. Pelo menos até lá vou estando entretido com a condução e não penso em mais nada. A cabeça é um veneno, não aguento mais, estou esgotado, cansado, perdi o que tinha de bom na vida. Tinha pensado em mil e uma coisa para os dois, deixei para a última até que foi tarde demais. Quando dei por mim já não me ligavas, já não querias nada de mim, preocupavaste mais com outras coisas e deixaste-me em último lugar isso doeu mto, nem imaginas como isso me custou, sempre imaginei que tinha encontrado o amor da minha vida, que sempre procurei, que apesar de muito diferentes nos complementávamos, mas afinal o que é para mim não o foi para ti, tentei lutar mas sem conseguir obter frutos disso. Neste momento como porque tenho de comer, trabalho porque tenho de trabalhar, sobrevivo neste mundo cruel em que as pessoas só se preocupam com elas próprias, será que já morri à 31 anos atrás e fui parar ao inferno, parece-me bem que sim. Por muito que as pessoas me tentem animar, a coisa não resulta pois falta-me a peça fulcral do meu puzzle e sem ele as peças não colam. È fácil dizer para procurar ajuda, arranjar alguém, fazer coisas novas, mas eu não sou assim, sempre me refugiei no meu mundo e apenas 1 pessoa me conheceu melhor, dei-te a conhecer e acabei por apanhar a maior mágoa e o maior sofrimento da minha vida. Para prevenir essa situação é que sempre me fechei na concha e é lá que ficarei fechado para o resto dos meus dias, cometi um erro uma vez mas prometo que não o voltarei a fazer, mais ninguem me conhecerá como tu e sabes bem como eu levo a sério as promessas que faço. Espero que sejas feliz, pois no fundo, no fundo eu sabia que este dia iria chegar, sabia que a menina que estava em ti estava refundida, mas que mais dia menos dia ela iria aparecer, pois apesar de te fazeres de muito madura sempre soube que ela iria entrar de rompante, mas mesmo assim preferi arriscar, porque te amava e ainda hoje te amo com todas as minhas forças, mesmo com a tua mãe a dizer-me que tu ainda eras uma criança. Mas para todos os efeitos eras a minha menina, que eu queria cuidar proteger e fazerte feliz, não consegui superar a tarefa, mas acredita que tentei. No dia que disseste que querias ir morar comigo eu perguntei-te se estavas preparada, pois uma vida a 2 não é fácil e tu ficaste chateada com a minha afirmação, mas eu de certa forma sabia que iria ser muito dificil tu te ambientares pois estavas muito agarrada á tua mãe e muito dependente dela, a vida a dois antes de ser um mar de rosas é uma coisa muito dificil e só depois das tempestades é que vêem a bonança. Hoje custa-me entrar naquela casa, coisa que nunca me custou antes, e vê-la vazia, olho para as nossas meninas e só tenho vontade de chorar, elas bem que me tentam animar, mas não consigo, tudo naquela casa me faz lembrar em nós e não imaginas como isso me consome............."
SARA = A menina que falas...consumis-te até à exaustão. Ela continua cá. Continua a procura de uma resposta. DA RESPOSTA!! Está fechada, aninhada. Continua a vaguear nas lembranças, a ser feliz naqueles momentos eternos que tem, a ser infeliz nos pesadelos que passaram. A menina que falas...sou EU lembras-te? Apenas essa menina abriu os olhos a tanta falta de confiança e incerteza. SOU EU!! Um pouco mais crescida é verdade...tu não soubeste aceitar esse crescimento. Perdeste-me é verdade mas eu também te perdi! Talvez me perdeste mais cedo do que eu a ti, talvez tenhas razão, talvez... Não me és indiferente e tu o sabes! Mas nunca o serás! Serás sempre o meu 1º grande amor, a minha grande paixão, a minha metade, o meu porto, o meu céu, o meu mar...serás! Aquele com quem casei de corpo e alma. Aquele que me fez lutar por ele com unhas e dentes! Serás...para sempre o serás! Mas não consigo mais! Não consigo albergar tantas ilusões, desilusões, sofrimento! È demais! Tudo eu ti foi, é e será demais! Apareceste cedo demais! Eu precisava de crescer e tu prendias-me no nosso castelo. No castelo que construiste, construimos! Quando parti...ele desmoronou! Estava acento em coisas suspensas! Em coisas que não me tinha apercebido, ou melhor sabia mas conseguia viver pois passava-me ao lado, mas deixou de passar. O castelo que criámos era apenas TEU para mim, não me deixas-te nunca conquistar e lutar as minhas lutas! Sei que sim, que fizeste tudo por mim, para ser feliz, contigo! Mas não me deste o mais importante! A meninas que falas...essa menina é uma princesa. Fui a tua princesa! Mas não soubeste, nem eu soube lidar com essa forma magestral de ser frágil, doce, terna, teimosa, egoísta, amarga, sonhadora! A tua menina...sou EU! Apenas eu!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Saudade...è o que sinto


Olho para ti
Para os teus olhos de cachorrinho
Negros mistérios
Que um dia desvendei
Para os teus lábios quentes
Contemplação sem noção
Que um dia experimentei
Saudades do passado
È o que sinto
Dos momentos
Que só nós sabemos que existiu
Que só nós ultrapassámos
Onde notas musicais voaram
Cresceram
E numa pauta se encontram
Guardadas
Longe do tempo
Perto da lembrança
Fechada a sete chaves
E aberta quando menos se espera
Olho para ti
A tua aura incomoda-me
Dupla personalidade
Intenção compreendida
A tua alma me procura
A minha voo até ti
Intemporalmente perdida
Vejo que te encontrei cedo demais
Te perdi tarde
Um brilho exála
De mágoa
Dor
Carinho
Da magia de outrora
Desvanecida
Por duas crianças
Por duas almas
Que luto fizeram
Juntos e separados
Antes e agora
Olho para ti
Saudade
È o que sinto
Dos beijos
Do carinho
Do olhar
Do abraço
Do calor
Do sentimento
Saudade
Nada mais
Apenas a razão da palavra
A entoação do fado
A melodia dos violinos
O gosto do vinho
O tempo perdido nos teus braços
Sim...
Saudade
È o que sinto
Por saber que te amei
Que me amaste
Por saber que não vamos amar assim
Como duas crianças
Separadas pelo tempo
Pela mágoa
Pela agonia
Por saber que te perdi
Pela incompreensão
Pelo orgulho
Pela imaturidade
De dois seres racionais
Que juntos
Não conseguiram ultrapassar
As diferenças existentes
Sim...
Saudade
Apenas o que sinto

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mãe

Será que é assim tão difícil entenderes?
Eu cresci
Tornei-me ainda não sei no quê
Irresponsável para umas coisas
Responsável para outras
A ti apenas te amo
Te quero
Porque não me percebes?
Somos assim tão diferentes?
Tornámo-nos no gato e no rato
Será que não entendes,
Que preciso de ti
Sempre vou precisar!
Tu és o meu porto
O meu chão
O meu telhado

Será assim tão difícil entenderes?
Que és a coisa mais importante para mim
Sei que posso demontrar o contrário
Que ultimamente tem sido frequente
Mas então...
Os beijinhos
Os abraços
A boa noite
Os sorrisos
Será que não vês?
Sinto-me como um fardo na tua vida
Que te acompanha ao longo dos tempos
Como um erro que amas
E que tentas a todo o custo
Que não o perceba
Que tudo o que faço te magoa
Que a minha existência te enlouquece
Que os meus actos te consomem
Que as minhas palavras te ferem
Porque sou eu assim?
Se quando o que quero é amar-te
Tudo o que faço
Pouca importância tem
Os teus sonhos já os segui
E continuarei...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Desculpa

Queres que te prometa o Mundo
Não consigo
Sou demasiado pequena
Para transportá-lo até ti
É demasiado pesada
A responsabilidade da promessa

Queres que te prometa o sonho
Não consigo
Não estou preparada
Não quero partilhar mais um
A dor é intensa
Quero viver

Queres que te prometa a razão
Estando ela do teu lado
Nos teus olhos
Na companhia do brilho
Do sorriso
Das covinhas

Queres que te prometa a eternidade
Não quero
Demasiado poético
Sem nexo
Somos nós que a criamos
Vivemos e apaixonamos

Queres que te prometa o lugar de topo
Não quero
Assusta-me
O pensamento é a arma mortífera
Dói demais
Outra vez...Não!


Queres que te prometa a saudade
Quando ela vive dentro de nós
Cresce quando não devia
Instala-se bem confortável
Para nunca mais sair
Para sempre lembrar

Queres que te prometa a vida
Não sei
È um furacão
Demasiado imprevisível
Com destruição à sua volta
Independente das raízes cultivadas

Queres que te prometa a felicidade
Não sei
Uma busca infernal
Com poucos minutos de vivência
Livremente saboreados
Saudade...sempre!

Queres que te prometa o sorriso
Quando ele vive
Livre e selvagem
Lado a lado
Contigo
Comigo

Queres que te prometa o dia
Talvez
Andar na areia
Um mergulho no mar
Rajadas de palavras
De mãos dadas

Queres que te prometa a noite
Talvez
Jantares ao luar
Velas e incenso
As estrelas a cintilar
Num banho perfumado

Queres que te prometa o momento
Sim
Tudo o que for apetecível
No espaço criado mutuamente
Onde as acções
São pretendidas às palavras

Queres que te prometa o beijo
Sim
O eterno fugor do momento
O calor exalado
Com o toque macio do vermelho
E a duplicação da jabuticaba

Desculpa
A realidade é cruel demais
A vontade vai contra a razão
És demasiado grande para mim
Não sei se existes
Tenho medo que sejas de cristal.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O grande e azulado...Mar!

Encontro-me perante o paraíso
Que aos olhos de poucos
Tudo significa
Tudo se resolve
Tudo se procura
Tudo se encontra
Se possui
E entende
A imagem criada pela mãe natureza
Onde o azul possui diversas vertentes
Cores
Atitudes
Formas
Onde o mar se confunde com o céu
Quando o sol cede o seu lugar de topo
Às estrelas e costelações
E a lua aparece tímidamente incandescente
Dando luz ao luar para brilhar
Sobre o mar
Sobre as rochas
Na rua
No meu olhar
Caminhando descalça sobre a areia
Húmida
Transparente
Lúcida
E os pensamentos e sensações revoltam-se
Centrifugam
Amadurecem
Criando uma árvore imaginária
No sub-consciente racional
Acerca de mim
De ti
De vós
De nós

Sentada na falésia
Sobre o grande e azulado mar
Com a música eterna acompanhada
Do som proclamado pelas ondas
E dos grãos de areia que rolam
Ao sabor do vento
à necessidade constante do maestro
De gesticular sem cessar
A balada apaixonada
Dos acordes únicos
Mutuamente ligados
Por um passado
Por um presente
Vivido e sofrido
De dor
E alegria
De sorrisos
E lágrimas
Que correram a face
Alagando o umbigo
Da vida
Do momento
Da felicidade

Nos meus encontros oportunos
Com o mar
Com o sol
A lua
As estrelas
Encontro a paz que necessito
Que me eleva ao nirvana
Que me preenche
Me resgata
Dos pensamentos frutíferos
Do futuro

Ao luar









O dia nasce feliz
Um bonito azul se apresenta
Limpo e exuberante
O sol sorri radiante
Sabendo que as estrelas brilharam
Incessantemente
Perante os apaixonados
Que dispensaram uns minutos de observação
Contemplando o luar
A luminosidade da noite
O som do mar
O cheiro da madrugada
Num passeio à beira-mar
Para se perderem
Se renderem
Ao sabor de um beijo
Ao gosto de um toque
Ao sentimento revolto
Em crescente evolução
Apadrinhado pelo auge
E enorme azul
Sem qualquer comparação
Entre palavras
Olhares
Sorrisos
Extasiados

Entre pegadas na areia
Deixámos duas marcas
Que se uniram numa noite de luar
Ao som nobre proferido pelo mar

segunda-feira, 31 de março de 2008

Um primeiro encontro

Olho para o lado...
Por entre o espaço criado
Fisíco e imaginado

Um sorriso terno
Revela-se timidamente
Um aceno de mãos
Cumprimenta-se mutuamente
Um piscar de olho
Aparece cúmplice
Acanhado e exuberante

Dois arranques estremecidos
Um estômago apertado
Um primeiro encontro saboreado
Entre minutos corridos
Horas enlouquecidas
Palavras consumidas
Sem pressa
Com gargalhadas convidativas
A mais um gole
A mais uma história
De um passado, futuro e presente

Um primeiro encontro
Não deixado ao acaso
Onde sorrisos,
Olhares,
Gestos,
Formas,
Conteúdos,
Maneiras
Foram apresentados cordialmente


O ponteiro do relógio não parou
O tempo imobilizou
Por segundos
Como que por magia
O meu mundo estremeceu
Virou brilhante
Encantador
Magestral

As conversas
Pequenas loucuras
Ofegantes
Viajadas
Trauteando notas
Entre sorrisos
Olhares
Pensamentos

As estrelas passeiam
Acompanhadas
A lua sorri
Encantada
O sol nasce
Radiante
Ao ser observado
Cumprimentado
Naquela manhã
Por ti...
Por mim...

sábado, 29 de março de 2008

Carta de Despedida

Até amanhã...
Uma palavra tão simples e acreditável no nosso mundo.
Simbólica, atraente, desejável.
Dizemos até amanhã como se fosse... algo possível!
Concretizável!
Sentimos esperança.
Deixamos que nada nos diga o contrário.
Contamos sempre, acreditamos sempre que (o amanhã) existe!
Adormecemos! Sonhamos!
Acordamos para um novo dia.
Verificamos que nada mudou de ontem para hoje,
E que o amanhã se encontra tão distante!
Como pensar em amanhã?
Que palavra...
Que sentimento...
Que ilusão...
Como conseguimos viver?
E se o amanhã não existe?
Se for fruto de uma ideologia?
De algo criado tal como a fé?
Vivemos numa sociedade...
Não!
Sociedade, não!
Cada um vive tal como quer, como deseja,
Ou pelo menos tenta.
Eu... não vivo!
Deixo-me viver!
Deixo que o meu corpo se embale neste rodopio que é a vida!
Stress, cansaço, desespero, desencontros...
Todo este sofrimento para quê?
Para no final dizer: ”Como pude perder tanto da minha vida?!”
Acreditamos sempre no amanhã... certo?
Amanhã faço...
Deixo para amanhã...
Amanhã... Amanhã...
Sempre amanhã!
Que palavra!
Que vocabulário!
Porque anda sempre no nosso pensamento?
Porquê amanhã?
E não hoje?
Porque não nos concentramos no que é importante?
Nós...
O ser humano...
A pessoa...
Damos tempo, perdemos tempo, ocultamos tempo.
Fazemos tudo o que nos pedem e nos compete.
Somos parciais, imparciais.
Acreditamos, tentamos acreditar, fazem-nos acreditar.
Inteligentes, ingénuos, maduros, egoístas.
É tudo o queremos e que vamos ser.
Pessoas do presente e do futuro.
Sem capacidade de amar e de viver.
Apenas sobreviver.
Incrédulos nos sentimentos.
Crentes no poder.
Assim somos nós, no nosso pleno esplendor!
Queremos ser sempre alguém.
Queremos estar um passo à frente!
A planear sempre o futuro!
A pensar sempre no dia de amanhã!
(Mas...)
Eu... não acredito no amanhã...!!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Tu e Eu!

Não sei como esquecer...
Aqueles primeiros passos que demos juntos
Ao encontro um do outro...
À procura de aventura e paixão
Eu...uma menina
Tu...um bom rapaz


A tua presença despertava em mim
Emoções que falavam mais alto
Que atordoavam o meu pensamento
E enlouqueciam o meu raciocínio

O teu sorriso...
Leve, eterno, apaixonado, encantador
Que leva qualquer pessoa a sorrir também
Enternece o coração mais frio
Em prol de um único momento intemporal

Tu...
Que me deixas à mercê da loucura emocional
Que trilhas um caminho nosso...
Onde me levas às cavalitas
Numa total cumplicidade
Caminhas por uma estrada de calçada
Onde os obstáculos foram, são e serão muitos


Me desposas
Com amor e paixão...
Todo esse sentimento que tem sido alimentado
Dia após dia
Momento após momento...

Não iremos esquecer...
As aventuras, os momentos, os desejos...
Que fazem parte de nós
Da nossa vida,
Do nosso mundo.

Agora,
Que nos tornámos num só
Onde corpo e alma se unifica
Ganha forma e contexto
Eu...mistério
Tu...a chave

quinta-feira, 13 de março de 2008

Jardim de Jasmin

Numa tarde de sol quente
Sentada na cadeira de baloiço
Pouso o copo de àgua gelada
E acendo um cigarro
Olho para o azul cativante do horizonte
Contrastando com o verde puro efervescente
Fecho calmamente os olhos
Cerrando levemente a claridade escura
Sinto o meu corpo a elevar
A ser invadido pela transparência
Pela clareza da luminosidade
Ouço...
O vento que assobia abafado
O jardim que entoa em jeito de canção
O chamamento da natureza

Deito-me sobre o jardim
A terra está quente e húmida
Ao meu redor...
O odor das flores,
Autênticos perfumes
O chilrear,
Notas musicais agudas e graves
Que se estendem
E se escondem
Por entre as ávores
Pavoneando-se com os seus ramos

Desligo o interruptor do pensamento
Descansando eternamente
No Jardim de Jasmin

terça-feira, 11 de março de 2008

Clientes ou Colaboradores?


Na realidade em que me encontro, enquanto trabalhadora de uma empresa internacional, considero que existem dois tipos de clientes: os externos e os internos. Ora semelhantes, sendo pessoas com interesses, valores, comportamentos e atitudes, como distintos, representando duas faces da mesma moeda para as empresas, pois possuem diferentes pontos de vista devido ao lado emocional e ao lado racional.

Presentemente, as empresas para terem sucesso têm de ser polivalentes e flexíveis, conseguir informar, criar, inovar e satisfazer as necessidades dos seus clientes. Esta é uma tarefa deveras árdua, não só pelo possível conflito de interesses quer internos como externos, ou mesmo pela expectativa criada entre ambos ser demasiado elevada e uma das partes não atender ao previsto.

Após muito reflectir, afirmo que vivemos perante as quatro estações dos clientes:
Inverno – Clientes furacões (sabichões, com mania): são aqueles que sabem, ou pensam que sabem, tudo. Possuem o rei e a razão do seu lado, não medindo esforços para obter o que querem, sendo pessoas frias e arrogantes, por vezes transformam-se em mal-educados;
Primavera – Clientes sabedores (informados): são aqueles que procuram e veneram a informação, querendo aprender sempre mais. Positivos, não influenciáveis, pensadores que procuram a melhor solução de resolução para os seus problemas e satisfação das suas necessidades;
Verão – Clientes fáceis (emotivos, confiantes): querem o melhor sem perder tempo com pormenores, gostam de fazer e actuar no momento, confiam nos outros, não possuindo qualquer preocupação mas se algo correr mal são os primeiros a levantar o tapete;
Outono – Clientes indecisos (meio termo): são influenciáveis quer pela positiva como negativa. Dão o dito por não dito, hoje tudo está bem, amanhã após conversa com terceiros já nada está como quer. Pessoas extremamente difíceis pois nunca sabem o que querem ou o que será melhor para elas.

A sobrevivência das empresas passa não só pela satisfação, formação e fidelização dos clientes externos, mas também dos clientes internos, não só porque são o capital humano de uma empresa mas também porque são os mesmos que cumprem, vestem a camisola e seguem a missão e estratégia da empresa. Sem eles, como é que as empresas constroem uma imagem de marca, para além do posicionamento, estratégias e logótipo? Sem eles, como seria possível, no caso cultural português, tangibilizar um serviço? Receber um sorriso, obter um atendimento personalizado na focalização e na conquista de novas oportunidades? Sabendo que o mercado tende, cada vez mais para a área comercial, como seria o futuro da empresa sem os seus clientes internos? E...será verdade que os clientes têm sempre razão? Ou as empresas têm de saber medir os actos, atitudes e valores em caso de conflito? Estarão as empresas preparadas para valorizar os esforços dos clientes internos enquanto veiculos condutores de informação? Ou estarão apenas interessadas na rentabilidade, na conquista de quota de mercado e na obtenção de custos ao menor preço? Não serão as políticas aplicadas que diferenciam os clientes externos (clientes actuais e potenciais do mercado) dos clientes internos (colaboradores de todos os departamentos e os órgãos sociais)? È verdade que existem linhas condutoras, mas não serão as mesmas infringidas ao criar excepções mediante o gosto dos órgãos socias? Tal como o ditado português o refere: ”Não faças o que eu faço, faz o que eu digo!” e esta é a verdade existente praticada e regente na política, na sociedade cultural, educacional e organizacional portuguesa.

É certo, que através das vendas e da fidelização dos clientes externos é que se mede o sucesso ou insucesso de uma empresa, mas também é verdade, que esse sucesso ou insucesso não provêm apenas de máquinas, de partes mecanizadas e electrónicas que substituem os clientes internos, ou seja, uma empresa não sobrevive no mercado actual apenas com os clientes externos satisfeitos, uma percentagem dessa satisfação provêm dos clientes internos.

Posso concluir que os clientes internos sendo uma das máquinas fazedoras, ou melhor, movimentadores de dinheiro, sucesso, lágrimas e sorrisos são uma das vertentes a considerar pelo bom funcionamento e um futuro melhor para a empresa.

Os colaboradores são e serão sempre um dos clientes das empresas. È obvio, que não podem ser satisfeitos eternamente em todos os aspectos, mas têm de sentir apoio, obter repreensão e condições para melhorias contínuas e conhecimento estrutural e organizacional, dentro do seio familiar laboral e profissional, pois todas as empresas são uma segunda família para os colaboradores. Uma família que, para além de remunerar a actividade no seio familiar, tem de ser um líder, fiel aos seus príncipios, inquebrável perante as dificuldades, aberta a novas oportunidades e experiências, compreensiva e acima de tudo...lutadora insaciável para a satisfação dos seus clientes externos e internos.

Para as empresas, mediante a minha linha de raciocínio, o seu objectivo final é e será a incansável e permanente busca de novas formas de combustão para a sinergia dos seus dois motores (os clientes externos e internos).

terça-feira, 4 de março de 2008

Acreditei


Porque não entendes?
Não compreendes
Nem visualizas
O Mundo não é teu
Nem meu...
Apenas o nosso mundo nos pertence
E esse foi abalado,
Aniquilado de angustia e de dor
Onde momentos quentes
Se transformaram em algodão doce
Derretido e pegajoso
Entranhando suavemente
Num rio cor-de-rosa
A cada passagem

Acreditei em histórias encantadas
No principe com o seu cavalo branco
Nos castelos e nos jardins eternos
Aceditei em ti
Acreditei em nós
Na paixão imoral
No amor proibido

Quando vais entender?
Que me é difícil
Afastar...
Não poder atracar no teu porto
Ficar sem abrigo
Naufragar
Percorrer quilómetros contigo
Para voltar ao ponto de partida
Não...
Prefiro parar agora
A meio do caminho
Sabendo que tivemos momentos,
Encontros e desencontros
Nos nossos jardins emocionais

Acreditei em histórias encantadas
No principe com o seu cavalo branco
Nos castelos e nos jardins eternos
Aceditei em ti
Acreditei em nós
Na paixão imoral
No amor proibido

Será que é necessário?
Eu conheci-te
No âmago do teu ser
A tua essência
O teu cheiro
Sei de cor
Sendo impossível
Não sentir o teu gosto
Nos sonhos acordados
Mais profundos
Percorri-te com ânsia
De descoberta
Com furor
E sem pudor

Acreditei em histórias encantadas
No principe com o seu cavalo branco
Nos castelos e nos jardins eternos
Aceditei em ti
Acreditei em nós
Na paixão imoral
No amor proibido

Porque não...
A conquista foi facilitada
Apaixonei-me sem pedir autorização
O coração foi bússula irracional
Orientador sem razão
Apenas o teu olhar
Foi fatal
E o teu sorriso
O meu destino
Complemento da armadura
Da alegria diária
Tudo aconteceu
E com pouco
Pensas-te que foi muito

Acreditei em histórias encantadas
No principe com o seu cavalo branco
Nos castelos e nos jardins eternos
Aceditei em ti
Acreditei em nós
Na paixão imoral
No amor proibido

Agora...
Não acredito mais!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Sinto falta...


Sinto falta…
Da tua presença ausente
Das tuas viagens alucinantes
Aos mundos exóticos e apaixonantes
Perdidos nos confins da imaginação
Onde caças e conquistas actos heróicos
Com genuinidade e segurança.
Defines guerras internas como meras soluções
Anfitriãns do presente cúmplice
Onde encantas em tom de chuveiro
Canções recordadas no tempo
Passado e vivido conjuntamente
Marcantes através do conhecimento
Primário e emotivo
Da frutífera sensação de descoberta
Onde a lembrança assenta nos cheiros
Nas palavras consumidas com fugaz
Nos gestos apadrinhados mutuamente
Nos sabores procurados com ânsia
Do aproveitar de cada pedaço...
Cada dia...
Minuto... Segundo
Com o atordoar dos foliões repentinos
De exaltação ampla e profunda
Onde me deixas à margem do rio fluvial
E percorres a nado cada fluxo
Do teu transparente arco-iris.

Sinto falta...
Das gargalhadas sem pudor
Transformadas em autênticos esboços
De paisagens conquistadas vitoriosamente
Através dos planaltos percorridos vigorosamente
Em que me sento do teu lado sem nada esperar
Apenas te ouvir para imaginar
.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Baú da saudade

Fico vidrada no tempo, olhando para o baú que me foi oferecido.
Abriu-se como que por magia, fazendo saltitar foliões de emoções e alegria.
Revivi momentos importantes que me tornaram no que sou.
As passagens das individualidades que geraram valor acrescido no meu crescimento.
A minha marca e a imagem que transmito são os meus ícones de valor.
A mais-valia são as minhas amigas.
A minha mãe o meu pilar de segurança.