sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Inconsistências

Olho para o relógio
O tempo teima em não passar
Os ponteiros não se movem
A loucura está no ar

A porta bate
O som não se ouve
Apenas as tuas costas
Estão tão longe

Bebo mais um trago
Outrora fonte da felicidade
Hoje seca
Sem piedade

Sento-me sobre a relva
Fria e molhada
Onde a existência
Nunca foi explorada

Hoje, Tu e Eu
Juntos de mão dada
Como se nada fosse
Até á madrugada

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