sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A Dança

Deitada sobre o mar
No acompanhamento das ondas
O céu torna-se esguio
Parado e vazio
O encantamento começa
Ao sabor das nuvens enamoradas
Que depressa começam
A dançar em formas desajeitadas
Criando a expressão
Do viver sem razão
Apenas do amor sem fronteiras
Onde existes tu
Eu... e a barreira
Do viver consumido
Do amor repartido
Das guerras travadas
Tantas vezes ganhas
Pela simples questão
De não te perder em vão
Ao sabor da maré
Sigo a dança sem tambores
Dos arrufos perdedores
Que um dia foram vencedores
Da linha contínua
Que fomenta a luta de viver
Hoje, amanhã e sempre
Na fogueira artroz
Sem perigo eminente
Do futuro recorrente

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