sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

È triste!!!

Como é triste saber que na sociedade em que vivemos as empresas apenas vêem a cor do dinheiro. Não se sabem providenciar com as boas prácticas de Gestão nem com as linhas orientadoras do Marketing. Depois dizem que não vingam e que o mercado está mal. Podera, colocar no lugar de marketeers e Directores de Marketing personalidades (porque não têm outro nome) com formação nas áreas de Políticas Internacionais, Línguas Estrangeiras, Sociólogos, Psicólogos, Relações Pública, Engenheiros e todo um rol de actividades que não apontam para o crescimento e inovação das empresas, é bom........muito bom!!! Comparando, aquando nas fases de candidaturas em que um CV englobe uma licenciatura (onde tiveste 4 anos a queimar pestanas para nada!) não conta..............que bom para nós...................que somos estereotipados de poetas com boa imaginação e imagem!
Boa amigos (que nem eu!) dummies!! Ainda esperam por uma oportunidade na àrea em que o vosso bichinho se emociona e vive, pois podem esperar por serem pôs-tos na prateleira!
Um bom haja a todos que me percebem!!!
Boas entradas e boas conquistas para 2008, é tudo o que desejo a todos.

domingo, 23 de dezembro de 2007

È Natal!!!

Estamos nós a dias desta época natalícia e estou um caco.
Não porque não goste do Natal mas pk é 1 dia = aos outros ou pior!
Só como é merda: chocolates, fritos, chocolates, chocolates e mais chocolates!
Se o meu corpo fosse uma bomba já tinha explodido e ainda não chegámos à noite de Consoada.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Como é curto...o tempo!

Deparo-me com uma questão existencial...O tempo!
Não espera, não corre, não salta.
Passa...vagueia ao longo dos minutos e dos segundos.
È silencioso...
Não profere uma palavra
Nem mesmo um som.
È embalado por ponteiros
Que cordialmente se cumprimentam
Sem se esgotar ou apresentar desgaste físico.
Passa...do meu lado
Todos os dias nos encontramos
Digo-lhe bom dia e boa noite
São as únicas alturas em que estou consciente
Que existe, que sobrevive, que voa
Sem asas mas com força suficiente para planar
Transforma-se e nunca se esgota
Sofre indiferente às mutações
Como duma praga se trata-se.
Passa...constantemente por mim
As horas parecem minutos
Os minutos segundos
Os dias, pequenos momentos
De recordações doces e apaixonantes
Uma lágrima,
Um sorriso,
Um abraço,
Um olhar,
Uma palavra.
Que o tempo jamais consegue apagar!

Para vocês...
Que esgotamos o tempo sem qualquer sinal de fraqueza!

ADORO-VOS!!!

sábado, 8 de dezembro de 2007

Não consigo

Estou bloqueada.
Na minha cabeça revoltam-se imagens e frases.
Quando falo...
As palavras não têm som
Não têm vida
Não têm cheiro
Nem cores.

Estou apática.
Nada me arrebate
Nem mesmo as compras.
O meu espírito prega-me partidas
A sonorização da comunicação é nula.

Sinto-me perdida
Esvaziada metaforicamente.
Teimosa, sou!
Perfeita, nunca!
Não me retirem é o meu ser!
È só isso que peço.
Julgar é fácil.
O aceitamento tem de ser trabalhado
Para ser compreendido.

Estou esgotada.
Mas tenho forças,
Não as que gostava de ter
Mas aquelas que permanecem
Se disfarçam diariamente.
Racionalizo a cem à hora
Mas tudo é lixo
O esgotamento corporal
È puro esgoto mental.

des...a...encontros! 2º Parte

Estou no meio da multidão
Ensurdecedora e invisível
Percorro o meu caminho
Como sardinha enlatada
Por entre pastas e pisadelas
Sem olhar para trás.

Este é mais um dia
Apenas mais um que levo comigo
Que me perssegue ao longo das horas
Alimentando-se da folia momentânea
Consumindo o lixo insano
Despejado inúmeras vezes.

Deixo que a onda me leve
Sem pressão nem direcção
Esmagando ilusões sem precedente
Contrariando um leque de medidas rigorosas
Impostas pelos sub-alternes imaginários
Que vagueiam de peneira em peneira.

Sinto um arrepio de frio encalorado
Encasacado de tremores vigentes
Apregoando à simultânea luta interna
Regente do mundo irónico ao heróico
Sem intenção de arrefecer o estômago
E aquecer as faces.

Encontro um sorriso distante
Pródigo mas sem registo contagioso de exuberância
Sem conhecimento nostálgico
Ou referência a qualquer sistema incompreendido
Apenas um sorriso...
Cúmplice com o seu olhar terno e voluptuoso.

Olho descuidadosamente para o infinito
Ao encontro do secretismo transparente
No negro mágico da passagem aérea
Subterrada nas linhas finas e invisíveis
De quem velejou ao sabor encantado
De um beijo retirado ao acaso.

Desvio o olhar...tornando a busca incessante
Amordaço os lábios cravando uma garra única
Sentindo revoltado o prazer a transpirar
Mergulhando porfundamente em cada respiração vibrante
Num gesto levemente acarinhado e intimidado
Que percorre corporalmente uma viagem imaginária.

De vontade ambígua e intransigente
A metamorfosse implantada instala-se
Criando um laço corrumpido e vulnerável
De sensações fortemente enraizadas
Apaixonadas pelo saber apetecível
Do toque sedoso e bronzeado.
Fico secretamente retida...


Apoiada nos guindastes corporais do momento
Envolta em imagens distorcidas e recuperáveis
De preenchimento profundo e omnisciente
Onde não reside a contaminação das palavras
Nem o desgaste sonoro dos actos consecutivos.

Fecham-se-me os olhos cansados
Absorvidos pela sórdida cultura emocional
Onde a fraqueza interna suspira liberdade
Enraivecendo a energética guerra sensorial
Soltando o grito histérico sensual
Da vivência única e sem historial.

Procuro e encontro...
O equilíbrio espiritual transitório
Que me eleva corpo, mente e alma
Percorrendo atleticamente o ritmo insaciável
Da batida que despeja energicamente
Toda a balada tóxicamente apaixonada.

Resgato-te todos os dias
Nos recantos das memórias flurescentes
Onde brotam enraivecidas sensações magras
Na esperança de reencontrar o passado
Onde eu me perdi a teu lado sem pesar
E tu me encontras-te no luar!

"A vida é feita de encontros e desencontros!"

A vida é feita de momentos
Apetecíveis no tempo e no espaço
Distantes recomeços emocionalmente sentidos
Livremente aclamados pelo saber do ser
Doces carismas levemente untados de significado
Partilhados em segredos proibidos
De cumplicidade eterna e apaixonante

A vida é feita de desencontros
Oportunos na clandestinidade anfitriã
Do passado e presente ocultamente sábio
Perseverante e tangível do fruto proibido
Tudo tem um caminho e sentido próprio
O encontro casual conduz-nos ao instantâneo
Onde...tu e eu...nos reencontrámos!