terça-feira, 29 de abril de 2008

Magy

Aqui fica os meus sinceros parabéns à mais nova proprietária da "minha" casa de fds na linha!!


Muitos jantares, conversas...............é o que espero ter!!


BJKS Fofas e grandes!


Parabéns Miga..................sempre conseguiste!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Oh mar...

Oh mar…
Porque não me levas
Ao sabor das tuas ondas
Enrolando na areia
Apagando a cada passagem
A pegada traçada
Daqueles que a percorreram
Ficando tudo mas fácil
Tornando cada momento
Fluído
Apenas sendo uma lembrança
Sem dor
Sem mágoa
Sem tristeza

Oh mar...
Porque me trazes as lágrimas
Da alegria
Da tristeza
De sabor salgado
Com o trago a saudade
E lembrança
Sentindo-me impotente
Nos flashbacks
Nos feedbacks
Daqueles que tive
Vivi
Abusei
Consumi

Oh mar...
Porque me alcalmas
Com a tua sonoridade
Com a tua paciência
Com a tua soberania
Nas minhas perguntas
Reais e imaginárias
Sem resposta
È verdade
No final
De contas
Tu apenas cantas
Sonhas
Enlouqueces

Oh mar...
Porque me ajudas
Estando tão perto
E tão longe
Vagueando na penumbra
Do consciente
Inconsciente
Buscando tranquilidade
Física
Emocional
A transmissão é sentida
Procurada
Lúcida
Intemporal

Oh mar...
Tu que me acompanhas
A cada passo
A cada movimento
Te transformas
Revoltas-te
Com os pensamentos
Sentimentos
Daqueles que passam por mim
Por ti
Deixando uma pegada
Sem saberem
Sem noção
No meu coração

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Porquê?

JOÃO = "Hoje olho para trás e penso naquilo que não fizemos, sempre tentei estabelizar a vida e acabamos por não fazer montes de coisas que tinha em mente. Sinto saudades dos nossos momentos, sinto saudades da tua companhia, sinto saudades da minha menina, sinto saudade dos teus olhos grandes, sinto saudades do teu sorriso, sinto saudade dos nossos passeios, sinto saudades de te ter do meu lado. De que vale o dinheiro, o emprego, a boa aparência, a nossa vida se não pudemos ter a pessoa que tanto amamos, tudo perde o significado. Às vezes só me apetece agarrar no carro por acelarador a fundo e ver onde isso me leva, se me levar para outro mundo tanto melhor, longe do sofrimento que me destroça, que me devora e que me deixa fora de mim sem ter a menor alegria de viver. Pelo menos até lá vou estando entretido com a condução e não penso em mais nada. A cabeça é um veneno, não aguento mais, estou esgotado, cansado, perdi o que tinha de bom na vida. Tinha pensado em mil e uma coisa para os dois, deixei para a última até que foi tarde demais. Quando dei por mim já não me ligavas, já não querias nada de mim, preocupavaste mais com outras coisas e deixaste-me em último lugar isso doeu mto, nem imaginas como isso me custou, sempre imaginei que tinha encontrado o amor da minha vida, que sempre procurei, que apesar de muito diferentes nos complementávamos, mas afinal o que é para mim não o foi para ti, tentei lutar mas sem conseguir obter frutos disso. Neste momento como porque tenho de comer, trabalho porque tenho de trabalhar, sobrevivo neste mundo cruel em que as pessoas só se preocupam com elas próprias, será que já morri à 31 anos atrás e fui parar ao inferno, parece-me bem que sim. Por muito que as pessoas me tentem animar, a coisa não resulta pois falta-me a peça fulcral do meu puzzle e sem ele as peças não colam. È fácil dizer para procurar ajuda, arranjar alguém, fazer coisas novas, mas eu não sou assim, sempre me refugiei no meu mundo e apenas 1 pessoa me conheceu melhor, dei-te a conhecer e acabei por apanhar a maior mágoa e o maior sofrimento da minha vida. Para prevenir essa situação é que sempre me fechei na concha e é lá que ficarei fechado para o resto dos meus dias, cometi um erro uma vez mas prometo que não o voltarei a fazer, mais ninguem me conhecerá como tu e sabes bem como eu levo a sério as promessas que faço. Espero que sejas feliz, pois no fundo, no fundo eu sabia que este dia iria chegar, sabia que a menina que estava em ti estava refundida, mas que mais dia menos dia ela iria aparecer, pois apesar de te fazeres de muito madura sempre soube que ela iria entrar de rompante, mas mesmo assim preferi arriscar, porque te amava e ainda hoje te amo com todas as minhas forças, mesmo com a tua mãe a dizer-me que tu ainda eras uma criança. Mas para todos os efeitos eras a minha menina, que eu queria cuidar proteger e fazerte feliz, não consegui superar a tarefa, mas acredita que tentei. No dia que disseste que querias ir morar comigo eu perguntei-te se estavas preparada, pois uma vida a 2 não é fácil e tu ficaste chateada com a minha afirmação, mas eu de certa forma sabia que iria ser muito dificil tu te ambientares pois estavas muito agarrada á tua mãe e muito dependente dela, a vida a dois antes de ser um mar de rosas é uma coisa muito dificil e só depois das tempestades é que vêem a bonança. Hoje custa-me entrar naquela casa, coisa que nunca me custou antes, e vê-la vazia, olho para as nossas meninas e só tenho vontade de chorar, elas bem que me tentam animar, mas não consigo, tudo naquela casa me faz lembrar em nós e não imaginas como isso me consome............."
SARA = A menina que falas...consumis-te até à exaustão. Ela continua cá. Continua a procura de uma resposta. DA RESPOSTA!! Está fechada, aninhada. Continua a vaguear nas lembranças, a ser feliz naqueles momentos eternos que tem, a ser infeliz nos pesadelos que passaram. A menina que falas...sou EU lembras-te? Apenas essa menina abriu os olhos a tanta falta de confiança e incerteza. SOU EU!! Um pouco mais crescida é verdade...tu não soubeste aceitar esse crescimento. Perdeste-me é verdade mas eu também te perdi! Talvez me perdeste mais cedo do que eu a ti, talvez tenhas razão, talvez... Não me és indiferente e tu o sabes! Mas nunca o serás! Serás sempre o meu 1º grande amor, a minha grande paixão, a minha metade, o meu porto, o meu céu, o meu mar...serás! Aquele com quem casei de corpo e alma. Aquele que me fez lutar por ele com unhas e dentes! Serás...para sempre o serás! Mas não consigo mais! Não consigo albergar tantas ilusões, desilusões, sofrimento! È demais! Tudo eu ti foi, é e será demais! Apareceste cedo demais! Eu precisava de crescer e tu prendias-me no nosso castelo. No castelo que construiste, construimos! Quando parti...ele desmoronou! Estava acento em coisas suspensas! Em coisas que não me tinha apercebido, ou melhor sabia mas conseguia viver pois passava-me ao lado, mas deixou de passar. O castelo que criámos era apenas TEU para mim, não me deixas-te nunca conquistar e lutar as minhas lutas! Sei que sim, que fizeste tudo por mim, para ser feliz, contigo! Mas não me deste o mais importante! A meninas que falas...essa menina é uma princesa. Fui a tua princesa! Mas não soubeste, nem eu soube lidar com essa forma magestral de ser frágil, doce, terna, teimosa, egoísta, amarga, sonhadora! A tua menina...sou EU! Apenas eu!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Saudade...è o que sinto


Olho para ti
Para os teus olhos de cachorrinho
Negros mistérios
Que um dia desvendei
Para os teus lábios quentes
Contemplação sem noção
Que um dia experimentei
Saudades do passado
È o que sinto
Dos momentos
Que só nós sabemos que existiu
Que só nós ultrapassámos
Onde notas musicais voaram
Cresceram
E numa pauta se encontram
Guardadas
Longe do tempo
Perto da lembrança
Fechada a sete chaves
E aberta quando menos se espera
Olho para ti
A tua aura incomoda-me
Dupla personalidade
Intenção compreendida
A tua alma me procura
A minha voo até ti
Intemporalmente perdida
Vejo que te encontrei cedo demais
Te perdi tarde
Um brilho exála
De mágoa
Dor
Carinho
Da magia de outrora
Desvanecida
Por duas crianças
Por duas almas
Que luto fizeram
Juntos e separados
Antes e agora
Olho para ti
Saudade
È o que sinto
Dos beijos
Do carinho
Do olhar
Do abraço
Do calor
Do sentimento
Saudade
Nada mais
Apenas a razão da palavra
A entoação do fado
A melodia dos violinos
O gosto do vinho
O tempo perdido nos teus braços
Sim...
Saudade
È o que sinto
Por saber que te amei
Que me amaste
Por saber que não vamos amar assim
Como duas crianças
Separadas pelo tempo
Pela mágoa
Pela agonia
Por saber que te perdi
Pela incompreensão
Pelo orgulho
Pela imaturidade
De dois seres racionais
Que juntos
Não conseguiram ultrapassar
As diferenças existentes
Sim...
Saudade
Apenas o que sinto

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mãe

Será que é assim tão difícil entenderes?
Eu cresci
Tornei-me ainda não sei no quê
Irresponsável para umas coisas
Responsável para outras
A ti apenas te amo
Te quero
Porque não me percebes?
Somos assim tão diferentes?
Tornámo-nos no gato e no rato
Será que não entendes,
Que preciso de ti
Sempre vou precisar!
Tu és o meu porto
O meu chão
O meu telhado

Será assim tão difícil entenderes?
Que és a coisa mais importante para mim
Sei que posso demontrar o contrário
Que ultimamente tem sido frequente
Mas então...
Os beijinhos
Os abraços
A boa noite
Os sorrisos
Será que não vês?
Sinto-me como um fardo na tua vida
Que te acompanha ao longo dos tempos
Como um erro que amas
E que tentas a todo o custo
Que não o perceba
Que tudo o que faço te magoa
Que a minha existência te enlouquece
Que os meus actos te consomem
Que as minhas palavras te ferem
Porque sou eu assim?
Se quando o que quero é amar-te
Tudo o que faço
Pouca importância tem
Os teus sonhos já os segui
E continuarei...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Desculpa

Queres que te prometa o Mundo
Não consigo
Sou demasiado pequena
Para transportá-lo até ti
É demasiado pesada
A responsabilidade da promessa

Queres que te prometa o sonho
Não consigo
Não estou preparada
Não quero partilhar mais um
A dor é intensa
Quero viver

Queres que te prometa a razão
Estando ela do teu lado
Nos teus olhos
Na companhia do brilho
Do sorriso
Das covinhas

Queres que te prometa a eternidade
Não quero
Demasiado poético
Sem nexo
Somos nós que a criamos
Vivemos e apaixonamos

Queres que te prometa o lugar de topo
Não quero
Assusta-me
O pensamento é a arma mortífera
Dói demais
Outra vez...Não!


Queres que te prometa a saudade
Quando ela vive dentro de nós
Cresce quando não devia
Instala-se bem confortável
Para nunca mais sair
Para sempre lembrar

Queres que te prometa a vida
Não sei
È um furacão
Demasiado imprevisível
Com destruição à sua volta
Independente das raízes cultivadas

Queres que te prometa a felicidade
Não sei
Uma busca infernal
Com poucos minutos de vivência
Livremente saboreados
Saudade...sempre!

Queres que te prometa o sorriso
Quando ele vive
Livre e selvagem
Lado a lado
Contigo
Comigo

Queres que te prometa o dia
Talvez
Andar na areia
Um mergulho no mar
Rajadas de palavras
De mãos dadas

Queres que te prometa a noite
Talvez
Jantares ao luar
Velas e incenso
As estrelas a cintilar
Num banho perfumado

Queres que te prometa o momento
Sim
Tudo o que for apetecível
No espaço criado mutuamente
Onde as acções
São pretendidas às palavras

Queres que te prometa o beijo
Sim
O eterno fugor do momento
O calor exalado
Com o toque macio do vermelho
E a duplicação da jabuticaba

Desculpa
A realidade é cruel demais
A vontade vai contra a razão
És demasiado grande para mim
Não sei se existes
Tenho medo que sejas de cristal.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O grande e azulado...Mar!

Encontro-me perante o paraíso
Que aos olhos de poucos
Tudo significa
Tudo se resolve
Tudo se procura
Tudo se encontra
Se possui
E entende
A imagem criada pela mãe natureza
Onde o azul possui diversas vertentes
Cores
Atitudes
Formas
Onde o mar se confunde com o céu
Quando o sol cede o seu lugar de topo
Às estrelas e costelações
E a lua aparece tímidamente incandescente
Dando luz ao luar para brilhar
Sobre o mar
Sobre as rochas
Na rua
No meu olhar
Caminhando descalça sobre a areia
Húmida
Transparente
Lúcida
E os pensamentos e sensações revoltam-se
Centrifugam
Amadurecem
Criando uma árvore imaginária
No sub-consciente racional
Acerca de mim
De ti
De vós
De nós

Sentada na falésia
Sobre o grande e azulado mar
Com a música eterna acompanhada
Do som proclamado pelas ondas
E dos grãos de areia que rolam
Ao sabor do vento
à necessidade constante do maestro
De gesticular sem cessar
A balada apaixonada
Dos acordes únicos
Mutuamente ligados
Por um passado
Por um presente
Vivido e sofrido
De dor
E alegria
De sorrisos
E lágrimas
Que correram a face
Alagando o umbigo
Da vida
Do momento
Da felicidade

Nos meus encontros oportunos
Com o mar
Com o sol
A lua
As estrelas
Encontro a paz que necessito
Que me eleva ao nirvana
Que me preenche
Me resgata
Dos pensamentos frutíferos
Do futuro

Ao luar









O dia nasce feliz
Um bonito azul se apresenta
Limpo e exuberante
O sol sorri radiante
Sabendo que as estrelas brilharam
Incessantemente
Perante os apaixonados
Que dispensaram uns minutos de observação
Contemplando o luar
A luminosidade da noite
O som do mar
O cheiro da madrugada
Num passeio à beira-mar
Para se perderem
Se renderem
Ao sabor de um beijo
Ao gosto de um toque
Ao sentimento revolto
Em crescente evolução
Apadrinhado pelo auge
E enorme azul
Sem qualquer comparação
Entre palavras
Olhares
Sorrisos
Extasiados

Entre pegadas na areia
Deixámos duas marcas
Que se uniram numa noite de luar
Ao som nobre proferido pelo mar