quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Pensamento do dia


A vida está cheia de surpresas!
Podemos achar que num determinado momentos está tudo optimo...
e do nada o nosso mundo vira do avesso!

A vida é para ser partilhada!
Seja comigo, contigo, connosco!
E celebrada todos os dias com amor!

E às 6.45 da manhã recebo a chamada: "A tua afilhada nasceu!"
A minha família está a aumentar e tudo porque estou feliz...
e te tenho do meu lado!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pensamento do dia


(Sintra)

Mais do que ansiosa pelo fim-de-semana
em pleno romance
a teu lado!

Se estiver a sonhar... não quero acordar!
Se é surreal... não quero voltar à realidade!
Se é momentâneo... quero o instante!
Quero viver... e merecer por nos ter!
Hoje. Agora. Quero ser!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Hoje não me apetece falar

Hoje não me apetece falar. O meu corpo aceita e retira-me a voz. Porque acho que se falasse hoje sairiam palavras muito doridas e sem alma. Porque se falasse, hoje ficaria sem razão. Porque se falasse, vazia ficaria sem qualquer explicação. Porque se falasse a existência adormecia. Porque se falasse os mesmos erros cometeria. Porque se falasse, hoje não seria mais do que a extensão da agressividade sentida. Porque se falasse a minha voz voltaria. Porque se falasse de mim me esquecia. Porque se falasse o rancor, mágoa, desilusão, voz ganharia. Porque se falasse o monstro das palavras faladas se ouvia. Porque se falasse o passado avassalaria. Porque se falasse, hoje eu partia e nunca mais voltaria. Porque se falasse tu finalmente desaparecias. Porque se falasse tu em mim terminas. Porque se falasse fechada ficaria e de mim nada conseguiria. Porque se falasse seria como água corrente que se esquiva dos buracos do caminho e continua o seu percurso sem voltar atrás. Porque se falasse tu não existirias. Porque se falasse, hoje me libertaria com lágrimas falaciosas de alegria mas não seriam pequenas cobardias apenas o retorno da máscara que tanto esforço destitui.

Hoje não me apetece falar. O meu corpo aceita e retira-me a voz. Hoje sim, percebi que cresci. Hoje sim, sei quem sou. Hoje sim, cumprimentei-me. Hoje sim, tomei consciência. Hoje sim, sei o que quero. Hoje sim, sei o que não quero. Hoje sim, sei que sou autora e actriz da história da minha vida. Hoje sim, sei que sou feliz.

Hoje não me apetece falar. O meu corpo aceita e retira-me a voz. Porque sim. Porque sou. Porque existo. Serás sempre e para sempre Sorriso de Lágrimas. Tatuado em cada recanto do teu ser. Seja hoje, amanhã ou depois serás TU. Aprende e sorri. Sorri sempre e sei que verás as coisas diferentes. Princesa da tua vida. Sorri quando tens de sorrir. Sorri quando tens de chorar. Sorri e serás melhor. Porque não existe nada mais eterno que o teu sorriso!

Hoje não me apetece falar. O meu corpo aceita e retira-me a voz. A alma? Essa ninguém ma tira nem mesmo que a queira. Porque eu sou eu e apenas eu! Sim… sou eu na maior da plenitude. Hoje eu descobri. Hoje eu senti!

Pensamento do dia

Para sempre...

Sorriso de Lágrimas!

Porque sim! Porque sou! Porque existo!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Quando percebes?

Quando percebes…
O que és para mim?
Que é a ti que pertenço?
O que anseio de ti?
O que desejo de ti?
Que me perdi em ti?
Que és tu a minha vida?
Que é em ti que sou feliz?
Que o ter, querer e ser é em ti?
Que é a ti que me entrego sem objecção?
Que é em ti que vivo?
Que é em ti que sinto?
Que é contigo que quero adormecer?
Que é contigo que quero acordar?
Que é a ti que me apaixono?
Que é em ti que sonho?
Que é em ti que me vejo?
Que é a ti que amo?
Que és tu que me completas?
Que és tu que me alegras?
Que é em ti que moro?
Que és tu o meu futuro?
Que és tu o meu mundo?
Que és tu, apenas tu que persigo?
Que és tu em mim que existes?

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Diz-me

Diz-me amor, porque me encontraste?
E me perdi em ti?
Porque me atordoaste a vida?
Como me viciaste em ti?
Porque me enfeitiçaste?
E me revolucionaste?

Diz-me sorriso, porque me procuraste?
E me preenchi em ti?
Porque me mudaste a vida?
Como me alegraste em ti?
Porque me amarraste?
E me envolveste?

Diz-me paixão, porque me sonhaste?
E me completei em ti?
Porque me olhaste a vida?
Como me amaste em ti?
Porque me apaixonaste?
E me aprisionaste?

Diz-me mi vida, porque me seguiste?
E me agarrei em ti?
Porque me abrilhantaste a vida?
Como me vidraste em ti?
Porque me abraçaste?
E me fascinaste?

Diz-me dia, porque me fazes feliz em ti?
Diz-me noite, porque me pertences sem fim?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Feliz em Mim

Adormeço. O toque singelo estremece o meu corpo tal como o toque sedoso de uma pétala a percorrer o mais ínfimo pormenor de prazer presenciado. Enclausurado na cela profunda da alma martirizada pela tortura da vida e acorrentada pelo sabor ácido do veneno injectado. Que não o partilhas. A palavra ecoa no espaço repleto de cores anestesiada pela áurea infantilizada de adolescência precoce. Desfribilhada ao anoitecer de parecer mútuo involuntário mas preciso que ganha vida mesmo sem a enternecer. Ao completar o ciclo da solene tranquilidade transportada pra almofada. Que o voluntarias. O olhar brilhante cúmplice da resposta e mafioso da pergunta que transporta a inocência da alma e eleva o céu ao patamar vertiginoso do algodão doce. Onde o carrossel espera pacientemente para que te sentes na chávena. Tal como cubo de açúcar transbordando o prazer da alegria. Que o rejubilas. O beijo que renasce como fénix das cinzas violado pelo prazer intenso das borboletas que sobrevoam o nirvana. Exaltação a gatinhar por entre as imensas senhoras memórias presentes. Sonhadoras e timidamente engradecidas pelo planar ensaboado a jasmim a brotar dos canteiros invisíveis. Que regas. O sonho adulto que protagonizas como presidente da congregação da emoção ordenando coordenação simplória ao lavrar as terras que caminhamos ao plantar. Enraizar expectativas plenas meninas envoltas em vida que atravessamos e nadamos até encontrar a razão do encontro destinatário. Que o escreves. A alma pura e liberta para se transformar e alimentar do verdadeiro e real sem descortinar o imaginário e mundano que nos abraça enquanto humanos pioneiros da razão do ser, ter e querer. História que conserva passado mas enaltece o presente e suspira com o futuro que nos pertence. Que o aplaudes. O amor prisioneiro em fuga que está agarrado completamente viciado e enlouquecido em tamanha alegria e esperança de viver em títulos e nomes dados por ti às coisas insignificantemente merecedoras de definição. O amor acorrentado mas teima constantemente em fugir largou o vício e encontrou coragem para se decidir. Que passo seguir. Acordo. Se tiver que doer que doa… mas desde que sejas feliz em mim.

“I won't go, I can't do it on my own, If this ain't love, then what is? I'm willing to take the risk” - ADELE

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Contigo Vivi


Quem iria imaginar
Que te poderia sonhar
Quem iria presumir
Que te poderia exprimir
Quem iria acordar
Meu lado sentir
Realidade a existir
Pra agora abraçar
Acordada viver
Sem esquecer
Que é ser
Ter e querer
Contigo
Comigo
No reboliço
Do compromisso
Onde me esperas
Sem aviso
No aguardo
Do quadro
Pago
Mas em branco
Porque eu existo
Sem existir
Porque eu insisto
Sem insistir
Em não perceber
A razão
Para a desilusão
Do refrear
Exaustão
Pura depreciação
Em negação
Mas contigo, não
Sem explicação
Sem definição
Apenas pura
Tentação
Louca
Sedutora
Inquestionável
Vibração
Para tamanha
Emoção
De prazer
De redenção
Que me deixo cair
Nos teus braços
Nos teus olhos
Nas tuas palavras
Sem me questionar
Se é verdade
Se devo assustar
Se devo gatinhar
Para te perder
Hoje, agora, amanhã
No silêncio
Do sentir
Para sempre partir
Sorrir
Saber: “Contigo vivi”      

À Professora de Inglês

Por entre livros
E palavras estranhas
De –ing e façanhas

A brincar aprendemos
Nas aulas brincamos
E sempre brindamos
Ao que sabemos

Nas aulas viajamos
Sem dela sairmos
Uma nova língua exploramos
E sem mais praticamos

No fim do percurso
Já encontrámos sentido
Pois no meio do discurso
Reconhecemos que aprendemos

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Senhor de mim

Caminho em saltos
A correr
Para te encontrar
Caminho descalça
A soletrar
A canção que na cabeça faz soar
A tua presença a ecoar
No sorriso difícil de ocultar

Sentado a ler
Estás tu
Como te abordar
No gentil covil
Oh senhor de mim

Tocou-te e sinto-me
Falo-te e ouço-me
Sonho-te e acordas-me
Agora estou aqui
Oh senhor de mim

No Amo.te sofá
De rosa a lilás
Palavras voam
E nascem maçãs
Do mais doce que há
Na peça de tetro
Os toques trocados
Nos recados viajados
Ao sabor do maracujá

Finjo que não vejo
Finjo que não me olhas
Finjo que estou a fingir
Mas sei que olho pra ti

Digo o que sou
Digo o que sinto
Digo que existo
Quero-te perto de mim
Agora sim
Volta-te
E olha o que sinto

Sentado a ler
Estás tu
Como te abordar
No gentil covil
Oh senhor de mim

Tocou-te e sinto-me
Falo-te e ouço-me
Sonho-te e acordas-me
Agora estou aqui
Oh senhor de mim

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lar

Desprovida de sentimentos
Vagueio por entre a sombra dos pensamentos
Assolapada pela herança fragmentada
Dos baús chamados fachada
Onde me enterro
E não valho nada

Oh miúda pra onde vais?
Chega aqui, não vás
Vem tomar o teu lugar
Neste vale sombra
Chamado lar

Quem és tu? Voz veloz
Que te conheço na metade da noz
Embalando a conserva de todos nós
Hoje e agora, na ribeira da foz

Vazia por dentro
Desprovida de fingimento
Olhar sem lugar
Vagueia em salvamento
Cavalgando assolapada
Por entre o prado e o preto
Procurando o baú do encantamento
Aprisionado de empurrão
Na cela da solidão
Onde me encontro
Ou não

Oh miúda donde vens?
Chega aqui, parabéns
Vem tomar o meu lugar
Neste vale medo
Chamado lar

Quem és tu? Voz veloz
Que te conheço na metade da noz
Embalando a conserva de todos nós
Hoje e agora, na ribeira da foz

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Jus na Fonte

Fecho a porta do carro. Sigo em frente sem olhar para trás, sem olhar para ti, sem olhar para nós, sem olhar para o passado. Percorro o caminho anestesiada pela presença da existência humana e como cada pormenor afecta até o mais ínfimo descrente. Cada passo uma ideologia constrangedora de saberes e sabores nacionais e ficcionais que alimentam quem os consegue absorver na imensidão do ser e do vazio repleto de luz incandescente que nos assolapa a cada murmúrio teatral. Cada gesto uma compensação de algo inerentemente proporcional ao feito e feitio de quem éramos, somos e seremos com ou sem género, com ou sem capacidade para sentir o que de mais importante sustém a sanidade térrea do prazer descompensado em que a loucura se torna no aliado sem cúmplice a rastejar como peso morto ou vivo sem vivência ou explicação. Cada balanço uma libertação sem exagero de algo esquecido ou apenas adormecido no recôndito dos tempos perdidos ou marcados no ser, o ser que caminha junto a nós como alma ou bicho de estimação a quem queremos muito e também mal, a quem pedimos perdão e rimos... como falcão a planar o monte em busca do sim e do não. Cada olhar nova forma de expressão vincada sob o pretexto da razão com ou sem capacidade para a acidez do antigo ou novo a experimentar o corpo, saco preto jogado sobre o manto do prazer onde a existência ou falta dela faz de nós pequenos parasitas emocionalmente ou não perdidos na pandemia da experiência da previsão e sabor resumido a odor com ou sem dor. Cada detalhe projectado sob a forma de moda com ou sem nexo de estação onde temos a sensação de querermos ser sempre mais com ou sem solução para parecermos iguais cópias do mesmo significado ou sem ele como ratos no labirinto à procura da saída mais próxima para a perfeição acompanhada da ilusão de pertença pela mão tomando o controlo babilónico da erupção. Cada postura uma sugestão, um preliminar da natureza validado pela abstenção da maioria antagónica em regime de liberdade condicional apática ou não movimentada através dos escombros insignificantes da sociedade prisional insistindo coerentemente em viver ou sobreviver dentro de si, de cada um de nós eternos mercenários da vida que nada apressamos a não ser existir ou subsistir. Cada passo, gesto, balanço, olhar, detalhe, postura se incorpora na soltura ganha e perdida pelo tempo caminhado ao mesmo tempo perdido no desafio da existência pessoal social onde cada um de nós mergulha na diferença da raça imaginária que produz o sonho individual de conquistas e guerras desbravadas pelo negro da personalidade simultaneamente enriquecido na doçura da beleza sedutora torneando a fraqueza da mente em plenos nenúfares de orgia brilhante onde as ideias nascem e o paraíso se sente camuflado pela presença ensurdecedora da música intemporal… sobre a vida.

Abro a porta do carro. Morro para o dia. Ouço o mote. Jus na fonte. Que mergulhei.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Meu amor

Meu amor,
Sei que estes meses não tem sido fáceis para os dois mas a realidade é que talvez tenha sido mais difícil para mim… tal como dizias…. Estavas habituado a sobreviver e não a viver… e eu gosto tanto de viver!

Sim… sou eu a egoísta no meio disto tudo… mas tu também o és quando não entendes que também tens de fazer um esforço por mim, para fazer algo que eu releve. A realidade?? Contigo sinto que estou a ver a vida a passar ao lado… sinto que o que me inspirava, que me dava energia, que me fazia feliz… acabou e eu já não faço parte dessa bolha… Sei que talvez para ti não faça muito sentido mas a realidade é que aquilo que é a minha essência está a desvanecer devido às escolhas que tomei, devido ao facto de te ter colocado acima de mim (escolhas essas que fui eu que tomei e não te culpo por isso, culpo-me a mim por ser fraca e deixar sempre tudo nas mãos dos outros), devido ao facto de ter achado que o amor e uma cabana chegava para ser feliz… Sinceramente? Descobri, se calhar não da melhor forma e não muito cedo, que afinal eu não dou para esse estilo de estar na vida. Eu preciso de mais para me sentir completa, feliz, extasiada, inspirada, cativada, apaixonada…. Preciso de muito mais e tal como temos estado a vivenciar, tu não o consegues alcançar nem entender e por isso e por mais que te ame do fundo do coração não acho certo, nem correcto para comigo e para contigo continuar a manter esta nossa relação… que já nos trouxe muitos e muitos dissabores…. Porque no final o que realmente interessa é se somos felizes! Eu não o tenho sido e tu sabe-lo! Apesar de tu dizeres que tens sido também sei que sabes que não tens sido e que esta jornada em conjunto tem sido boa mas muito difícil.

Não que o difícil não seja bom, que o é e nós crescemos, mas a realidade é que esta nossa caminhada apenas tem sido positiva num aspecto…. Pelo facto de nos amar-mos tanto temos suportado tudo o que tem acontecido! Mas eu amor?? EU não consigo dar mais de mim neste momento porque eu perdi-me! E contigo a meu lado não me consigo encontrar porque a realidade é que não possuis a bagagem necessária para entrar no meu Mundo… que sei que é complexo, que é meu, que é demasiado às vezes fantasiado, mas é o Meu Mundo e tu não entendes, compreendes, nem queres saber! E eu preciso de voltar a reencontrar-me enquanto Sara e pessoa humana que sou porque tu conseguiste retirar para fora tudo de pior que existe em mim e eu perdi as forças para tentar tomar as rédeas.

Não estou a dizer que és tu o culpado mas talvez a tua missão neste momento da minha vida foi tornar-me numa pessoa mais consciencializada…. E foste tu que o conseguiste mas também conseguiste misturado com o meu inconsciente e consciente tornar-me em alguém que não conheço e que não anseio conhecer e fechar a sete chaves, percebes? Por mais que te ame não consigo neste momento dar-te o que necessitas porque perdi-me de mim própria e enquanto não me encontrar não te consigo dar mais nada a não ser o que tens experienciado.

Sinto-me presa e encurralada, como se alguém estivesse a viver a vida por mim e me tivesse aprisionado num castelo na torre mais alta para não voltar a sair… mas eu quero e preciso de me libertar percebes? E eu não o vou conseguir tendo-te do meu lado porque neste momento eu preciso apenas de mim e só de mim…. E apenas depende de mim conseguir sair e correr e enquanto eu estiver nesta jornada não consigo ter força nem capacidade para te carregar comigo. È egoísta?? È… eu sei! Mas eu preciso de mim agora mais do que nunca e preciso de redireccionar todas as minhas forças para mim e exclusivamente para mim porque afinal de contas o que quero e sempre desejo e desejarei é… ser feliz!

Escrevo

Escrevo enquanto houver perguntas sem resposta. Escrevo enquanto houver respostas com interrogações. Escrevo enquanto houver interrogações acompanhadas de exclamações. Escrevo enquanto houver exclamações aos trambolhões. Escrevo enquanto houver trambolhões casados com as negações. Escrevo enquanto houver negações cansadas das acusações. Escrevo enquanto houver acusações dignas de serem escritas. Escrevo enquanto houver escritas sentidas e vívidas. Escrevo enquanto houver vívidas ameaças à evolução do ser. Escrevo enquanto houver ser parecer sem transparecer os medos dos demais. Escrevo enquanto houver demais solto mas dentro viciados em mais. Escrevo enquanto houver mais subtraído ao feriado preso no corpo. Escrevo enquanto houver corpo enérgico mas inerte de ilusão. Escrevo enquanto houver ilusão a navegar pelos prados nas montanhas do pensamento. Escrevo enquanto houver pensamentos que transbordam emoção. Escrevo enquanto houver emoção com ou sem direcção. Escrevo enquanto houver direcção a seguir parar escolher mudar as vezes que achar que devo amar. Escrevo enquanto houver espaço para amar chorar espernear apaixonar vezes sem conta e conta sem vez. Escrevo enquanto houver vez de me fazer à vida de noite ou de dia. Escrevo enquanto houver dia em que pense em ti. Escrevo enquanto houver a quem chamar ti sem explicação ou com explicação sem entoação. Escrevo enquanto houver entoação das palavras e da música para tocar e enaltecer o coração. Escrevo enquanto houver coração a quem chamar a atenção. Escrevo enquanto houver atenção a quem dedicar um poema ou canção. Escrevo enquanto houver canção simbolizante da vida e do prazer de sonhar. Escrevo enquanto houver sonhos a concretizar realizar idealizar. Escrevo enquanto houver sonhos a partilhar. Escrevo enquanto houver partilha de alma. Escrevo enquanto ainda tiver alma e me doer. Escrevo enquanto houver dor e agasalho como a noite fria debaixo do carvalho. Escrevo enquanto houver carvalho a quem jurar namorar. Escrevo enquanto houver namoro sem retorno. Escrevo enquanto houver retorno das horas passadiças e tardias na ponte da lua. Escrevo enquanto houver lua a nascer de desejos enamorados momentos de pecado. Escrevo enquanto houver pecado a ser contado escrito lido falado sem olhar pro lado. Escrevo enquanto houver lado para onde me virar seja parede sol ou mar. Escrevo enquanto houver mar onde me refugiar ler sentir escrever por prazer. Escrevo enquanto houver prazer em escrever e escrever. Escrevo enquanto houver prazer no que estou a fazer. Escrevo enquanto houver prazer apenas pelo prazer. Escrevo enquanto houver perguntas que possuem respostas.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Uma tarde na praia do Castelo

Existirá algo melhor do que estar numa praia quase vazia, deitada na areia a ouvir um house e a ver o mar? Existirá alguma melhor forma de relaxamento que esta? Neste preciso momento creio que não! Nada conseguiria igualar a paz que encontro neste local onde tudo combina e a áurea me aquece. Nada conseguiria acompanhar este momento ímpar. Nada substituiria esta tarde bem acompanhada comigo mesma. Nada excepto se estivesse apaixonada e a pessoa estivesse a desfrutar desta tarde tanto como eu. Mas mesmo assim, pesando bem ambas as equações, como se de uma última jogada de xadrez se esteja a planear, nem mesmo acompanhada e de coração assolapado, batia esta tarde. Não sei porque me sinto completa, cheia e vazia, quente e fria, acordada e a sonhar por ver este imenso mar com a areia a acalmar. Sinto que não preciso de correr, voar ou nadar, apenas caminhar e passear nesta tarde de verão, ao sabor da música que me acolhe sem razão.

E foi precisamente a acabar de escrever estas palavras que começa ADELE com Someone like you e tudo se completa. Conhecer alguém que me deslumbre e me apaixone aos poucos é o que eu quero mas para isso eu tenho de primeiro conseguir livrar-me dos fantasmas do passado e de tudo o que eles acarretam e sei que é precisamente isso que estou a fazer para quando conhecer alguém que me arrebata em todos os sentidos e eu ser apenas dele e das memórias futuras e não me fazer acompanhar de sentimentos aos quais não lhe pertencem. Sei e acredito que ainda terei o meu conto de fadas, a minha história de amor que irá para sempre arrebatar a minha vida. Sei que sim… e quando a tiver… serei apenas eu, a Sara, uma miúda mulher que espera da vida algo mais do que ela sonha e que o seu propósito no mundo, a sua grande pegada na humanidade será grande.

Sara olha para ti de dentro para fora e não de fora para dentro. Continua o caminho que encontras-te para seres TU e segue-O! Lembra-te: vê sempre a vida com um enorme SORRISO, porque ele é e será sempre eterno!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Signo: Caranguejo

"O carácter de um nativo deste signo é o menos claro de todos os signos do zodíaco. Um Caranguejo  pode ser de tímido e aborrecido a brilhante e famoso. Os cancerianos são conservadores e adoram a segurança e o calor do lar. A casa de um nativo deste signo tende a ser o seu refúgio pessoal mais do que uma vitrine para deslumbrar aos demais. Um canceriano entende que há momentos para ser sociável e outros momentos para ser solitário. Isto é uma das contradições em seu carácter. De fora parecem decididos, resistentes, teimosos, tenazes, energéticos, sábios e intuitivos. Não obstante, os que o conhecem desde a intimidade podem ver um tipo de pessoa totalmente diferente alguém sensível, sobretudo com as pessoas de quem gosta. Os Caranguejos sabem identificar-se com a situação dos outros por sua grande capacidade imaginativa. Às vezes são fantasiosos demais e pretendem construir a vida segundo um ideal romântico. Gostam de arte, música e literatura, sobretudo de artes dramáticas e de acção. Os nativos deste signo possuem um talento literário ou artístico considerável. O seu caminho pessoal consiste em reconciliar o seu conflito interno. Por um lado, encanta-lhes ser extrovertidos. Por outro, têm tendência a retrair-se. Quando conseguem conciliar ambos os lados são capazes de inspirar toda uma geração, sobretudo os jovens, com as suas ideias. O canceriano tem uma memória excelente, sobretudo para acontecimentos pessoais e recordações da infância, que são capazes de lembrar com o máximo detalhe. Os Caranguejos vivem condicionados pelas suas recordações do passado e por a sua imaginação sobre o futuro. O signo de Caranguejo tem muitos defeitos potenciais. Podem ter uma tendência à desordem, um complexo de inferioridade. Sentem-se aludidos com frequência, e muitas vezes por causas imaginadas, sem fundamento real, e adoram receber afagos. São ambiciosos. Podem mudar sem dificuldade de profissão, de lealdade e inclusive de opinião sobre as pessoas. Tímidos e misteriosos, os nativos deste signo são muito ligados a tradições. É o signo do sonho, da ternura, imaginação e da memória tenaz que fixa e idealiza as recordações, acontecimentos e sentimentos do passado para se proteger contra as incertezas do futuro. Sedutor e sensual. O amor de Caranguejo tem sempre algo de contos de fadas, com a sua princesa, o seu príncipe encantado, mas também com uma maldição a combater e monstros ameaçadores. É o amor puro das crianças, o amor maternal, o amor romântico, mergulhado num sonho ideal e inacessível ou definitivamente parado num rosto ou em um nome. O humor do Caranguejo é extremamente mutável e em ocasiões tende a ser rabugento e agressivo, uma vez que a sua necessidade de auto-defesa (às vezes antes mesmo de ser atacado) é uma de suas características fundamentais. Oscila entre o júbilo e a depressão. Podem ser muito fechados. Costumam ser muito capacitados intelectualmente e extremamente ligados às artes e à poesia. Embora o nativo deste signo seja protector e saiba esperar, é um erro acreditar que o Caranguejo seja um indivíduo passivo. Ele pode ser bastante agressivo para conseguir o que quer, mas com frequência prefere nada exigir, esperando que os outros compreendam as suas necessidades, sensibilidade e disposições diversas. Um forte laço de empatia com outra pessoa é muito mais importante para um Caranguejo do que a razão ou a lógica. Como ocorre com o jovem adulto, a amizade profunda e emocional é da maior importância para ele bem como a consequente necessidade de confiar e compartilhar. De facto este nativo acha difícil trabalhar com pessoas com quem não nutre laços pessoais de compreensão mútua. O Caranguejo é muitas vezes uma pessoa incomum, consciente do que o separa dos outros. Seu talento para a expressão não verbal se reflecte na forma como arruma a casa, com destaque especial para a cozinha e o quarto. Actividades como comer, dormir, expressar-se sexualmente e compartilhar afecto ou simpatia devem ser privadas, regulares e satisfatórias de modo a oferecer a quantidade incomum de apoio psicológico tão necessário ao nativo deste signo. Sem isso, o Caranguejo torna-se nervoso e irritado. Uma noite silenciosa a sós com os amigos pode ser uma experiência deliciosa para os nascidos sob este signo. No entanto, muitos Caranguejos possuem aspectos estranhos à sua personalidade que precisam ser periodicamente revelados em público. De modo geral, a apreciação não é tão importante para este nativo como a expressão e a liberdade. Naturalmente o Caranguejo é persuasivo na esfera privada, onde melhor desempenha suas qualidades mágicas especiais."

Palavras para quê? :)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Encontro Singular

Numa tarde sem igual
A inocência quebrada de forma desigual
Abandona a metáfora ficcional
E espalha o conto tradicional
Na paisagem perdida de tempos
Nos recantos do ser incompletos
Em que nada mais a oferecer
Do que aquilo que se pode ver 

Bebe mais um trago da essência de vida
Rouba mais um beijo do navio desprevenido
Aceita mais um carinho do corpo despido
Recebe mais um convite da inexistente dúvida
Aqui e agora
Ao sabor da maresia
Nos meus braços
As mentiras
Pequenas histórias vividas
Dos olhares nas entrelinhas
E de mãos dadas a passear
À beira-mar
Tu e eu
O encontro singular

Numa noite em especial
A construção de uma estrela confidencial
Juntos na varanda presidencial
Revivendo a bolha relacional
A procura da razão existencial
Para o rumo tomar
E a felicidade visitar
Um e outra vez sem requisitar

Brinda uma vez à ingénua loucura emocional
Foge uma vez da irresistível ternura perdida
Devolve uma vez a timidez na despedida
Oferece uma vez tua alma incondicional
Hoje e amanhã
Acto por ti protegido
No teu corpo
O abrigo
De memórias sentidas e vividas
No pensamento as entrelinhas
Para acreditar a confiar
À beira-mar
Tu e eu
O encontro singular