sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

È triste!!!

Como é triste saber que na sociedade em que vivemos as empresas apenas vêem a cor do dinheiro. Não se sabem providenciar com as boas prácticas de Gestão nem com as linhas orientadoras do Marketing. Depois dizem que não vingam e que o mercado está mal. Podera, colocar no lugar de marketeers e Directores de Marketing personalidades (porque não têm outro nome) com formação nas áreas de Políticas Internacionais, Línguas Estrangeiras, Sociólogos, Psicólogos, Relações Pública, Engenheiros e todo um rol de actividades que não apontam para o crescimento e inovação das empresas, é bom........muito bom!!! Comparando, aquando nas fases de candidaturas em que um CV englobe uma licenciatura (onde tiveste 4 anos a queimar pestanas para nada!) não conta..............que bom para nós...................que somos estereotipados de poetas com boa imaginação e imagem!
Boa amigos (que nem eu!) dummies!! Ainda esperam por uma oportunidade na àrea em que o vosso bichinho se emociona e vive, pois podem esperar por serem pôs-tos na prateleira!
Um bom haja a todos que me percebem!!!
Boas entradas e boas conquistas para 2008, é tudo o que desejo a todos.

domingo, 23 de dezembro de 2007

È Natal!!!

Estamos nós a dias desta época natalícia e estou um caco.
Não porque não goste do Natal mas pk é 1 dia = aos outros ou pior!
Só como é merda: chocolates, fritos, chocolates, chocolates e mais chocolates!
Se o meu corpo fosse uma bomba já tinha explodido e ainda não chegámos à noite de Consoada.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Como é curto...o tempo!

Deparo-me com uma questão existencial...O tempo!
Não espera, não corre, não salta.
Passa...vagueia ao longo dos minutos e dos segundos.
È silencioso...
Não profere uma palavra
Nem mesmo um som.
È embalado por ponteiros
Que cordialmente se cumprimentam
Sem se esgotar ou apresentar desgaste físico.
Passa...do meu lado
Todos os dias nos encontramos
Digo-lhe bom dia e boa noite
São as únicas alturas em que estou consciente
Que existe, que sobrevive, que voa
Sem asas mas com força suficiente para planar
Transforma-se e nunca se esgota
Sofre indiferente às mutações
Como duma praga se trata-se.
Passa...constantemente por mim
As horas parecem minutos
Os minutos segundos
Os dias, pequenos momentos
De recordações doces e apaixonantes
Uma lágrima,
Um sorriso,
Um abraço,
Um olhar,
Uma palavra.
Que o tempo jamais consegue apagar!

Para vocês...
Que esgotamos o tempo sem qualquer sinal de fraqueza!

ADORO-VOS!!!

sábado, 8 de dezembro de 2007

Não consigo

Estou bloqueada.
Na minha cabeça revoltam-se imagens e frases.
Quando falo...
As palavras não têm som
Não têm vida
Não têm cheiro
Nem cores.

Estou apática.
Nada me arrebate
Nem mesmo as compras.
O meu espírito prega-me partidas
A sonorização da comunicação é nula.

Sinto-me perdida
Esvaziada metaforicamente.
Teimosa, sou!
Perfeita, nunca!
Não me retirem é o meu ser!
È só isso que peço.
Julgar é fácil.
O aceitamento tem de ser trabalhado
Para ser compreendido.

Estou esgotada.
Mas tenho forças,
Não as que gostava de ter
Mas aquelas que permanecem
Se disfarçam diariamente.
Racionalizo a cem à hora
Mas tudo é lixo
O esgotamento corporal
È puro esgoto mental.

des...a...encontros! 2º Parte

Estou no meio da multidão
Ensurdecedora e invisível
Percorro o meu caminho
Como sardinha enlatada
Por entre pastas e pisadelas
Sem olhar para trás.

Este é mais um dia
Apenas mais um que levo comigo
Que me perssegue ao longo das horas
Alimentando-se da folia momentânea
Consumindo o lixo insano
Despejado inúmeras vezes.

Deixo que a onda me leve
Sem pressão nem direcção
Esmagando ilusões sem precedente
Contrariando um leque de medidas rigorosas
Impostas pelos sub-alternes imaginários
Que vagueiam de peneira em peneira.

Sinto um arrepio de frio encalorado
Encasacado de tremores vigentes
Apregoando à simultânea luta interna
Regente do mundo irónico ao heróico
Sem intenção de arrefecer o estômago
E aquecer as faces.

Encontro um sorriso distante
Pródigo mas sem registo contagioso de exuberância
Sem conhecimento nostálgico
Ou referência a qualquer sistema incompreendido
Apenas um sorriso...
Cúmplice com o seu olhar terno e voluptuoso.

Olho descuidadosamente para o infinito
Ao encontro do secretismo transparente
No negro mágico da passagem aérea
Subterrada nas linhas finas e invisíveis
De quem velejou ao sabor encantado
De um beijo retirado ao acaso.

Desvio o olhar...tornando a busca incessante
Amordaço os lábios cravando uma garra única
Sentindo revoltado o prazer a transpirar
Mergulhando porfundamente em cada respiração vibrante
Num gesto levemente acarinhado e intimidado
Que percorre corporalmente uma viagem imaginária.

De vontade ambígua e intransigente
A metamorfosse implantada instala-se
Criando um laço corrumpido e vulnerável
De sensações fortemente enraizadas
Apaixonadas pelo saber apetecível
Do toque sedoso e bronzeado.
Fico secretamente retida...


Apoiada nos guindastes corporais do momento
Envolta em imagens distorcidas e recuperáveis
De preenchimento profundo e omnisciente
Onde não reside a contaminação das palavras
Nem o desgaste sonoro dos actos consecutivos.

Fecham-se-me os olhos cansados
Absorvidos pela sórdida cultura emocional
Onde a fraqueza interna suspira liberdade
Enraivecendo a energética guerra sensorial
Soltando o grito histérico sensual
Da vivência única e sem historial.

Procuro e encontro...
O equilíbrio espiritual transitório
Que me eleva corpo, mente e alma
Percorrendo atleticamente o ritmo insaciável
Da batida que despeja energicamente
Toda a balada tóxicamente apaixonada.

Resgato-te todos os dias
Nos recantos das memórias flurescentes
Onde brotam enraivecidas sensações magras
Na esperança de reencontrar o passado
Onde eu me perdi a teu lado sem pesar
E tu me encontras-te no luar!

"A vida é feita de encontros e desencontros!"

A vida é feita de momentos
Apetecíveis no tempo e no espaço
Distantes recomeços emocionalmente sentidos
Livremente aclamados pelo saber do ser
Doces carismas levemente untados de significado
Partilhados em segredos proibidos
De cumplicidade eterna e apaixonante

A vida é feita de desencontros
Oportunos na clandestinidade anfitriã
Do passado e presente ocultamente sábio
Perseverante e tangível do fruto proibido
Tudo tem um caminho e sentido próprio
O encontro casual conduz-nos ao instantâneo
Onde...tu e eu...nos reencontrámos!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Amigas...para vocês!

Que saudades...
Do vosso sorriso...
Do brilho dos vossos olhos...
Do som das vossas palavras.

Sorriam...
Eu gosto do vosso brilho.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Vem...

Como eu odeio esperar
Esta ansiedade me aprisiona
Fico irracional emocionalmente
Senso comum não existe.

Vem...
Me rapta da monotonia
Da vontade de viver aqui ou ali.

Vem...
Eu necessito de ti
Da tua força para seguir
Da tua segurança inesgotável.

Vem...
Me rapta...
Que eu preciso de ti
Do teu calor
Que me faças sentir viva!
Como só tu o sabes fazer!

Vem...
Eu te espero de braços abertos!

ITAU

Sentado num banco de jardim, contemplando um mundo, um mundo seu, apenas ele e o seu ser, encontra-se um poeta. Não um poeta qualquer, tem um toque especial que ainda não consegui decifrar.
Sento-me do seu lado, tal como todos os dias, abro o meu caderno e começo, página ante página, a absorver toda a energia imaginária que o consome.
Ganho coragem, coloco-me em posição de ataque e avanço.

Todos os dias nos encontramos,
Ou melhor...
Eu o encontro...
Neste banco de jardim
Que mais parece uma paragem no tempo para nós,
Um refugio transversal e sem igual.
Que mundo é o seu?

Meu Mundo...
È igual ao de tantos outros
Ele se eleva e se retrai
Ele me consome e me vicia
Foi construído em pilares de sabedoria
E reconstruído vezes sem fim.
Seu crescimento gradual
O tornou humilde e grandioso
Feroz e implacável sem igual.

Meu Mundo...
Sonhado, projectado, concretizado
Se tornou numa imagem
Pura, aberta, admissível
Com sentimento de pertença
E força viril para vencer.
Seu símbolo e significado
Formam elevados padrões de aspiração.

Através do Meu Mundo...
Observo questões paradigmáticas
Que me concretizão
Que me preenchem até à exaustão
Deixando marcas imparciais
De razões aritméticas delineadas
Degustadas pelo prazer da aprendizagem.

No Meu Mundo...
Alimento pensamentos embriagados
De informação minuciosamente tratada
Psicologicamente enfatizada
Pelos textos enraizados
Fermentados...
Apaladados pelo saber do novo.

Meu Mundo...
Aquele que me pratica
Que me exercita a mente com complexidade
Que me recorda a cada aprendizagem
O gosto da ilação do conhecimento
Reflectindo a cada desafio
Cada etapa alcançada
Susceptível da perfeição
Altamente contaminada de trabalho
Esforço unido e inimaginável,
Com melhorias contínuas,
Quotidiárias e apaixonantes,
Memoráveis de razão mensurável
Atingindo feitos heróicos
Implacáveis pela imensidão
Daquela que nos faz crescer.
Encarando cada realidade,
Cada percurso inatingível,
Com sede de lutar,
De vingar...
A sua missão.
Degustando cada caminho partilhado
Na encruzilhada da sabedoria,
Apaladada pela ambição da procura
Pela busca frutífera de resultados
Alargando horizontes...
Guerreando projectos consumíveis
De prazer e empreendorismo
Trilhando objectivos...
Desbravando estratégias...
De pertença e equilíbrio
Implementadas pela diversificação de etapas
Concretizáveis através da mistura de ideias
Simplificadas e enraizadas
Sob o solo da semente colhida.

Meu Mundo...
Onde tudo é um só.
Onde neste Banco de Jardim
Encontro a Imagem reflectida
Do Trabalho denunciado.
A Audácia da capacidade
Da União preservada,
A Evolução do prestígio
Consagrado e Unido
Através dos Reforços
Obtidos pela força consagrada
Premeditada de ideias...
Profundamente Alcançada!

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

des...a...encontros!

Estou no meio da multidão
Ensurdecedora e invisível
Percorro o meu caminho
Como sardinha enlatada
Por entre pastas e pisadelas
Sem olhar para trás.

Este é mais um dia
Apenas mais um que levo comigo
Que me perssegue ao longo das horas
Alimentando-se da folia momentânea
Consumindo o lixo insano
Despejado inúmeras vezes

Deixo que a onda me leve
Sem pressão nem direcção
Esmagando ilusões sem precedente
Destruindo os telhados por onde passa
Ficando apenas os pilares de sustento.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Nós...mulheres!

Como tudo é perfeito quando somos novas! Sonhamos acordadas com o amor que idealizamos nos filmes! Queremos tudo a que temos direito...que venha ao nosso encontro num cavalo branco...seja romântico...que nos deixe envolver...que sejamos seduzidas só pela maneira como ele nos olha...profundamente...e que fique para sempre imortalizado aquele momento!

"Que se iniciem os jogos!"...para uns o jogo de quem cede primeiro....para outros o pleno gozo da sedução!
Para mim...o jogo da descoberta com muita sedução envolta!

Quem não gosta do inicialmente...da bajulação...do romantismo...da descoberta...da paixão! È tudo maravilhoso! As saídas a dois...as palavras...os actos...os promenores...o cheiro...o sabor...o brilho nos olhos!
Sentimo-nos felizes, encantadas, a melhor pessoa do mundo!

Antagónico este sentimento...nada mais...nem menos!
Inicio = Felicidade.
Final = Tristeza.
Não deviamos ficar felizes também no finalmente? Que sentimento é este que nos preenche? Que nos absorve sem pedir licença? Que nos retira o ânimo e inventa histórias?

Como eu te odeio!
Como eu odeio quando apareces do nada!
Tu...que chegas sem aviso e permaneces até ao esquecimento. Que retornas cheio de vigor e exaltação!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Apenas...TU!

Tu...
Que me completas insanamente,
Que me pertences no mais infimo promenor,
Que fazes parte de mim, do meu ser,
Que me contemplas de olhos fechados,
Que me observas activamente
Num acto heróico de perfeição.

Tu...
Que me procuras sem cessar,
Que alucinas e esbanges a aura ancestral,
Que me encontras no fundo do túnel florido,
Que me alcanças sem chegar perto,
Que me abraças em busca do desabrochar pródigo,
Que me envolves na doçura da tranquilidade.

Apenas tu...
Que me amas incondicionalmente
Com verdade e saudade da esperança,
Que me guias na tua ausência preferida,
Que exaltas a força das chamas incandescentes
Da fogueira jamais esquecida.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Onde tudo é eterno!

Como é eterna uma simples brincadeira,
Um sorriso fugido entre a multidão,
Uma mão dada num impasse de cumplicidade,
Um piscar de olhos incandescente.

O toque de dois apaixonados,
Sincronizado pela conversa momentânea,
Embarcados na futilidade do tempo,
Em busca dos ponteiros perdidos,
Envelhecidos e desgastados pelo colóquio,
Que os rodeia e os devora interminávelmente.

Escondidos num acto de aprovação,
Furtivo e inimaginável,
Unem o olhar, simultaneamente,
Em busca do que lhes pertence,
Do que não existe mas é visível.

Trocam mensagens radiosas,
A fluir glamour e excentricidade,
Em plena neblina nocturna,
Onde a lua e as estrelas os acompanham,
Num ritual de cores e sensações exuberantes.

O espaço do tempo impossível e antagónico,
Que ambos contemplam sem dor,
Os une e desune, num frenesim sem par,
Fazendo papel de porteiro,
Nas profundas passagens do ser.

As senhoras memórias,
Admiram cessantemente os seus filhos pensamentos,
Que passeiam nudezmente em frente deles,
Adoçando, alimentando forças inexistentes,
Provocando exuberações e alianças,
Causando um tremor sem rumo na sua passagem.

Os seus movimentos balançam energéticamente,
Formam danças indiscutíveis,
Onde exóticas formas se reinventam,
Transformam-se em pilares concretos de certeza.

Um suspiro final e terminável,
Enche de vida...
Perfura insaciávelmente...
Um ciclo transparente.

Seu jeito, astuto e preservado,
Seu pudor sem rancor,
Seu olhar de encantamento,
O fere ardentemente sem vagar.

Sua missão se desvia...
Enlouquece-o...
Não imaginar sem fantasiar,
Aquilo que mais anseia.

O desejo de sonhar torna-se ímpar,
Brota...
Resgata-a da observação,
Do esquecimento profundo
Renasce...

Como é eterna a ternura,
O sorriso de uma brincadeira,
O desaparecer contigo no meio da multidão,
Segurar na tua mão e sentir-te como ontem,
E esse olhar perfeito e profundo que me é o mais verdadeiro!

Como esse momento...
Para ti...
Para mim...
Será eterno!


segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Para vocês!

Eu me amo...
Eu te amo...
Eu vos amo...

Porque tu e eu nos pertencemos!
Porque vocês me perdoam e me alegram!
Porque nós somos inseparáveis!


E tudo o que o vento não levou!

Hoje...segunda-feira...deparo-me com um dúvida existencial.

Porque não leva o vento todos os pensamentos mais profundos?
Porque a única coisa que faz, é rodopiar insanamente sem rumo?
Mistura aquilo que não devia!
Percorre sem fim memórias,
Arranca acontecimentos inglórios,
Gela, todos os percursos de água...
Aquele carangueijo perssegue-me,
Tira-me do sério certas atitudes correntes e amargas.

Sinto um vendaval,
Roupas, conversas, imagens, sons, actos
Misturam-se...
Voltam e vão...
Rodopiam em vice-versa...
Centrifugam sem fim!

Deu um nó...
Sinto-me atulhada de informação!
Não consigo movê-las para as pastas pertencentes
Vagueiam sem destino, sem precedente!

Porque não leva o vento todos os pensamentos mais profundos?

domingo, 19 de agosto de 2007

Que domingo hoje...

Aqui me encontro...
Dentro das mesmas 4 paredes de sempre...
Deitada na mesma cama de sempre...
Com as minhas duas mais que tudo: Bak e Téria.
Hoje é domingo, o mesmo domingo de sempre
Igual a tantos outros...sem vida ou perspectiva.
Estou na cama...
Apetece-me dormir mais um pouco...
No relógio piscam 13h45m...
Ouço um grunhido, abro a porta e encontro-as a brincar desenfriadamente.
Volto para a cama, elas vêm atrás...
"Não param quietas", penso...
A Téria tenta a todo o custo apanhar a cauda da Bak
A Bak acha piada...então senta-se, deita-se e rebola.
A Téria não fica nada contente,
Em vez de andar aos saltos atrás de algo felpudo que mexe,
Agora tem a opção de se deitar também e brincar mais calmamente
Mas...quando dou por mim, já ela está a morder-me os dedos dos pés
"Sacana da gata", penso
Dou-lhe uma pantufada, mas ela não desiste
Se fosse um ser humano, uma criança, diria que seria hiper-activa
Assim, só posso pensar que se trata de um animal com 3 meses
Um bébé que só quer brincadeira...brincadeira...e mais brincadeira.

Elas bem tentam arrancar-me da cama com miminhos, encontrões, mordidelas
Olho para o relógio, 14h20m...
Já sei o que elas querem...
(para estarem tanto tempo do meu lado!)
Vou até á cozinha, a Bak quase que me faz cair
Sim, vocês não entendem...
Ela anda sempre atrás dos nossos pés
Se dás um passo tens de ter cuidado para não lhe dar um pontapé
Até que, quando dás por ti a evitar um desastre, estás a cair de cú no chão!
Pois é...
Ufa, chego á cozinha e pego no copo medidor delas
Encho-o de ração
"Cuidado", ouço
Mas, como sempre, já não vou a tempo e volto a tentar equilibrar-me para não cair,
(as paredes amortecem a queda)
A comida delas é que já não teve tanta sorte.
"Finas elas" penso,
(se a comida se encontra no chão, elas não comem)
Lá estou eu, de joelhos a tentar apanhar a comida...
A Téria dá uma ajudinha, mas a enfiar os croquetes debaixo do frigorifico.
A Bak, por sua vez, encontra-se deitada sobre uns quantos que lhe ficam colados ao pelo.
E assim...se passa um domingo!




sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Hoje

Hoje encontro-me...com as minhas amigas.
Estamos todas a seguir a nossa vida, os nossos sonhos, objectivos!
Somos crentes. Ansiamos pelo futuro e queremos viver o presente!
Torná-mo-nos mulheres,mas continuamos meninas!
Continuamos a ser nós mesmas, apenas crescemos em sentidos distintos.
Somos as mesmas quando nos conhecemos na faculdade,
Quando comiamos gelados no MacDonald's entre gargalhadas,
Quando estudavamos em grupo entre colheradas de iogurte ou tarte,
Quando nos matávamos entre ideias de brainstorming e das cores das letras,
Quando nos chateávamos-nos por tudo e nada, entre palavras e grunhidos
Mas vocês são e serão para sempre...
A melhor recordação de 4 anos de luta e confusão!
Tive-vos do meu lado...
Percorremos um caminho longo juntas.
Anseio-vos todos os dias...
Pelo sorriso ou abraço de antes e agora!
Odeio esta distância...
Este rio e estrada que percorremos apenas para estarmos umas horas juntas!
Horas passageiras e relutantes
Podemos encontramo-nos entre pensamentos??
Adoro-vos!!
Tenho saudades vossas!
Não se percam por favor!

Instante Intemporal

Respiro...
Observo...
Aprendo...
Cada minuto que passa
Aquele instante intemporal...
Que nos pertence
Que nos une
Cresce...
Intensifica-se...
Identifica-nos como dois seres
Crentes...
Carentes...
Em busca da verdade
A verdade por detrás de um momento único
Tão falado, imaginado e interpretado
Por sonhos...
Falas idealizadas...
Acontecimentos simultâneos...
Onde não podemos ter tudo planeado
Imaginado...
Como meros pensamentos ingénuos
A atenção...
O cuidado...
A ansiedade de passar mais um dia
Contigo...
Comigo...
A incerteza deixa de parecer indesejável
A despedida...
Como só nós sabemos como foi
Tornou-se segredo
Temível...
Profundo...
Incontornável.
Só nós
E aquele instante intemporal...
Que nos percorre...
Nos saboreia...
Deseja a cada minuto
Enquanto flutua...
Perdura...
Sem cair no esquecimento.
O nosso eterno segredo
Momentâneo...
Tão bem guardado
Tão grande
Que nos prende
Nos abraça
Ao longo do dia...
Da noite...
Só tu...
E eu...
Ao encontro de algum significado
Para o encontro...
Para a procura...
Eterna?
Terminável?
Uma busca nossa
Apenas nossa...
Individualmente...
Conjuntamente...
Por entre rosas
Espinhos...
Talos...
Raízes...
Apenas nós...
E o nosso instante intemporal!

Nunca te percas!

Nunca te percas...
Não deixes que os outros te retirem aquilo que és, sentes ou fazes
Não baixes nunca a cabeça...
Sente o cheiro incansável que te persegue
O cheiro que está dentro de ti,
Que te viola e maltrata
Liberta-te....
Muda aquilo que te transformou
Torna-te tal e qual aquilo que queres ser
Que idealizas e persegues
Mas que não consegues alcançar
Torna-te o ser mais forte e impenetrável
Liberta-te e liberta-o momentaneamente...
Irás conseguir pensar...
Interiorizar...
Aclamar bem fundo...
No teu mundo...
No teu espaço...
Tu...
Te pertences!

Hoje (re)encontrei-me!!

Tudo graças às minhas 3 melhores amigas!

Renasci,
Voltei a acreditar em mim,
Tudo na vida acontece por uma razão
Cada minuto que passa
Consigo ser feliz
Tornar-me naquilo que sou.
Alguém que pensava ter fugido
Alguém que não sabia quem era
Olhava-me ao espelho e não me encontrava
Não sabia quem era a pessoa que sorria para mim!
Quem estava do outro lado do espelho??
Sou eu??
Tornei-me naquilo que visualizo com os meus olhos?
Terei criado uma personagem ficticia??

Sou apenas EU!
Um EU que não tinha aprendido a gostar,
Que nunca tinha apreciado
Que não conhecia
Ou melhor, nunca quis conhecer.
Que todos viam e eu não.
Que todos apreciam
E eu nunca soube dar valor!

Agora,
È a minha vez de gostar de mim!
È a vez de me conhecer!
De saber quem realmente sou!
De gostar de mim tal como sou!
Meus defeitos e virtudes
O meu ser...
Essencial e misterioso
Divertido e tímido
Verdadeiro e feminista

Bébé Diabo!
Bébé Diabo!
Realmente é o que sou!
A minha pior inimiga!
Eu derrubo-me
Consigo destruir-me até não restar nada
Preciso de alguém que me segure,
Que (re)construa a primeira camada
Que coloque as primeiras pedras
Direitas e firmes
Que restaure o meu equilibrio
Devagar me proteja!

A verdade é esta!
Sou frágil, muito frágil
Preciso que reconheçam isso
Não.....
Preciso de (re)conhecer!
Sei que precisarei para sempre de vocês
Que são o meu alimento,
A minha vontade e gana,
A minha maior virtude...
O meu maior medo!

Tenho um caminho a percorrer
Vontade de lutar
Sentir que estou viva de novo!
Priorizar-me...
Explorar-me...
Seduzir-me...
Tornar-me serpente
Esguia e escorregadiça
Efizaz e única
Fatal Demónio!

Hoje (re)encontrei-me!!
Ergo a bandeira branca
Dou tréguas à batalha interior
Encontro uma paz...
Relutante...
Amarga...
Simbólica...

Ando a cavalo nos pensamentos
Encontro ceús azulados e cintilantes de alegria
Tempestades escuras, nuas e cruas
Flores a brotar de felicidade e ternura
Mares envolventes e revoltados
Dunas desfeitas, desvastadas e amarguradas
Sem rumo...
Deambulando do meu lado
Um pequeno caranguejo...