quinta-feira, 13 de março de 2008

Jardim de Jasmin

Numa tarde de sol quente
Sentada na cadeira de baloiço
Pouso o copo de àgua gelada
E acendo um cigarro
Olho para o azul cativante do horizonte
Contrastando com o verde puro efervescente
Fecho calmamente os olhos
Cerrando levemente a claridade escura
Sinto o meu corpo a elevar
A ser invadido pela transparência
Pela clareza da luminosidade
Ouço...
O vento que assobia abafado
O jardim que entoa em jeito de canção
O chamamento da natureza

Deito-me sobre o jardim
A terra está quente e húmida
Ao meu redor...
O odor das flores,
Autênticos perfumes
O chilrear,
Notas musicais agudas e graves
Que se estendem
E se escondem
Por entre as ávores
Pavoneando-se com os seus ramos

Desligo o interruptor do pensamento
Descansando eternamente
No Jardim de Jasmin

1 comentário:

Anónimo disse...
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