sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Palavras

As tuas palavras entoam
Cantigos sábios e soberanos
De presença intemporal
De magistude incontrolável
Não pelo tempo
Nem pelo saber
Mas pelo sentimento
De pertença
De igualdade
De controlo

Tu...
A fogueira da minha vida
A minha tábua de salvação
A minha fé e religião

Tu...
Que possuis a energia
Que me controla
E me apazigua

Tu...
A minha felicidade
A minha realização
Presente e futuro

Tu...
Que me compreendes como ninguém
Que me conheces até à exaustão
Que me amas incondicionalmente

Tu...
A minha vida
O meu poder evangélico
Cristalino e puro

Tu...
Que me olhas com prazer
Que me observas artisticamente
Com um fôlego primaveril

Tu...
A quem me confesso
A quem me abraço
Como se o mundo não existisse

Tu...
Quem eu amo
De forma incomparável
E sem porquês!

Tu...
A minha energia
A minha luta interminável
O meu exemplar sem igualdade

Tu...
Que me amas
Seja eu quem for
Com todos os defeitos

Tu...
Que aturas as minhas alucinações
As minhas manias
Os meus devaneios

Tu...
A quem eu magou eternamente
Em actos, gestos ou palavras
Mas que te ama de forma acelapada

Tu...
Que possuis o meu ideal
O meu historial
Sem reservas ou considerações

Tu...
A quem eu recorro diariamente
E nem sempre da melhor forma
Que deves ser recebida

Tu...
Que possuis em mim
Um estado natural
De prazer singular

Tu...
Que me completas mesmo sem saber
A quem eu anseio todas as noites encontrar
Apenas por um olhar

Tu...
Que me enlouqueces sem razão
Que me apaixonas a cada minuto
Sem esperar compensação

Tu...
A quem apunhá-lo sem motivo
Quando menos quero e preciso
Quando menos esperas e aceitas

Tu...
A quem eu me dedico
Mesmo sem saberes
A cada segundo da minha existência


P.S - Homenagem a Mummy

Sem comentários: