sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Destino

Penso sem querer pensar
No quanto estive a dar
A acreditar no verdadeiro
Deitada no travesseiro

De pés descalços à beira mar
Vagueio sozinha sem noção
Ao encontro da noite luar
Perdida nos contos do coração

Acredito nas palavras
Nos actos repentinos
Na determinação
Que o destino exige

Brindo às memórias
Ao passado longínquo
Ás soluções ilusórias
Ao encontro com o perdido

Acredito nas palavras
Nos actos repentinos
Na determinação
Que o destino existe

Gosto da linha ténue que nos separa
Das falésias sem ouvintes
Da verdade com que me assistes

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