quarta-feira, 23 de julho de 2008

A Dupla

Uma descolagem abrupta
Com um bilhete sem regresso
Um amor sem fim
Que nem aos céus confesso

Abro as assas
Levanto o trem de aterragem
Vôo
Ao encontro do teu regresso

Num momento esperado
A chegada triunfal
Um castigo cruel
Uma traição imprópria
Um coração blindado
Uma aterragem forçada
Numa paisagem distante
Jamais imaginada (conscientemente)
Ou esquecida
Pelas razões mais óbvias

A vontade de uma subida ancestral
Transcende as razões mais óbvias
Escolhem motivos maiores
Com as suas próprias visões


P.S - Numa noite, após um jantar e dois dedos de conversa, uma caneta e o papel convidaram dois amigos a escrever (Eu e Tiago Silveirinha)

1 comentário:

Margarida disse...

(Quem diria o meu amigo Tiago a escrever estas coisas.)

Tenho que dizer isto não aguento mais: Sara, tu não és uma amiga qualquer és a minha amiga irmã,e já sabes o quanto é importante para mim a palavra irmã. Eu "amo-te" muito e quero o melhor do mundo para ti!!!Por favor amiga volta para o mundo das estrelas............Beijo
Margarida